É verídico que os governos não tem investido na formação dos professores, bem como na sua qualificação e conseqüente valorização. Hoje os discentes tem acesso a diversos tipos de mídia eletrônica, que vem de encontro a uma metodologia de ensino defasada e a professores sem uma atualização continuada e com uma formação defasada se levando em consideração o ritmo do atual contexto. Se, por acaso, detectamos alguns limites, devemos segundo nos aponta Perrenoud :”agir de forma a buscar o desenvolvimento das competências que ainda não construímos”.(pag.151).
Resgatar a auto estima dos professores é primordial para se estabelecer uma educação com qualidade, oferecendo condições dignas de trabalho para serem respeitados pela sociedade e admirados por seus alunos. Tendo a educação como um instrumento fundamental para a mudança da realidade e também para defrontarmos com ela, cabe reformular os métodos de ensino, para readquirir e exercer a efetiva função de docência.
Segundo Paulo Freire (2004):
O professor que não leve a sério a sua formação, que
não estude,que não se esforce para estar à altura de
sua tarefa não tem força moral para coordenar as
atividades de sua classe. (...) o que quero dizer é que a
incompetência profissional desqualifica a
autoridade do professor. (pag.92).
Atuando com a mídia, a tecnologia que nos cercam, contra cenando com a velocidade com que tudo muda, verifica-se que o discente não absorve mais ensinamentos com o tipo de aula que ainda se mantém apenas tendo como “suporte “ o quadro-negro e o giz manejado pelo professor.
É assim que Morin, considera uma das vocações essenciais da educação do futuro será o exame e o estudo da complexidade humana. (pag.61) Para tanto se faz necessário uma nova metodologia de ensino que conquiste o interesse do educando e o faça querer participar w construir o seu conhecimento. Cabe ao professor a criatividade contendo um volume de informações significativas e coerentes com a realidade do aluno. O papel do educador é ser atuante, eficaz e pertinente para compreender as informações e com um método coerente aos discentes com a finalidade de que ao termino do ano letivo adquirirão conhecimento consistente e o mesmo poderá ser utilizado no decorrer de suas vidas. Segundo Gadotti (2004), a perspectiva de uma escola crítica e criativa impõem-se gradativamente como condição de uma escola competente e comprometida com a mudança social (pag.70). É para essa escola que o professor deve preparar-se para atuar ativamente em todos os aspectos estruturando a sua prática de forma a se avaliar em uma postura reflexiva e crítica.
Uma alteração nas políticas públicas deveria ser precedida de uma ampla avaliação da aplicação das diretrizes nelas contidas, a avaliação de certo tem que partir da escola como um todo, e em suas menores partes montando o quebra cabeça de forma que a figura montada seja o retrato de uma nova sociedade.
Freire (1992) sob esse viés descreve que a teoria deve ser adequada a pratica cotidiana do professor, que passa a ser um modelo influenciador de seus educando. Sendo que a prática da crítica deve estar ao lado da valorização das emoções.
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