Marcadores

domingo, 22 de janeiro de 2012

IGUALANDO AS DIFERENÇAS

"Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida,
a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força,
muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus,
que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."
Ayrton Senna
As diferenças que houverem por ventura de qualquer circunstancia sinaliza dentro do processo de inclusão para que se iguale de forma que supra as necessidades não deixando margem para a exclusão que possa emergir por uma diferença que na realidade não existe.
Todos os educando tem o direito a oportunidades de aprendizado. Segundo Mendes (2002),

A idéia da inclusão se fundamenta numa filosofia que reconhece e aceita a
diversidade na vida em sociedade.Isto significa garantia de acesso de todos a
todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo
no grupo social(p.28)

Para tanto o foco precisa ser estudado para que a sua direção não acabe ficando desfocada da realidade em que se deve e é necessária a atuação de todos, em prol de se cada vez mais incluamos as pessoas estreitando as relações, conforme as interações vão construindo=se pelo relacionamento diário entre educador e educando e, eles entre si dentro da instituição escolar em um espaço harmonioso pelo desejo de englobar a todos em uma nova escola.
Para Sassaki (1997), a inclusão escolar baseia-se em princípios como; aceitação das diferenças em que consiste em aceitar o outro como é incondicional a outros fatores que possam outorgar essa atitude, a valorização da diversidade humana no sentido que essa característica tenda a ser uma qualidade, propondo um único serviço de sistema educacional de qualidade para todos os educando com ou sem deficiência.
Para Freire (1995), o ser humano não consegue tudo que deseja, porque nenhuma regra vale para todos já que cada um busca para si uma maneira própria de viver e de ser feliz.
Assim, ao deixar a ética do desejo da inclusão no centro da discussão, percebemos que a tarefa do professor é saber lidar com as diferenças. Ensinar, portanto, mais que suportar, tolerar, reflete o sustentar diferenças e, inferir de modo que as mesmas minimizem ou desapareçam dentro de um contexto de troca de afetividade em uma proposta de socialização.
Aguardando que tudo se concretize, esta o discente, pressionado pela cobrança de estar se ajustando as demandas da instituição escolar, da instituição familiar e da sociedade, que esta inserido de forma somatória, se tratando de números, nas não de forma valorosa que venha a somar em suas ações, com suas habilidades e com o seu potencial.
O tratamento com diferenciação remete a preconceitos e, esse é o grande ponto que requer muito cuidado de todos, quando tratamos as crianças com necessidades especiais, nos colocamos reféns da diferenciação, mesmo inconscientes nossos atos ou palavras tornam a se constituir em uma postura que remete a preconceitos, cabe então a deferência no tratar, lidar e de forma aberta consciente, ventilar o respeito.

Freire destaca uma dominação dentro de uma ingenuidade contida em uma opressão:

A educação como prática de dominação (....) mantendo a ingenuidade dos
educando o que pretende , em seu marco ideológico (nem sempre percebido
por muitos dos que a realizam) é doutrina-los no sentido de sua acomodação
ao mundo da opressão.( Freire, p.66)

Essa mesma educação dominadora, tem métodos repressores que além de limitar o ser humano o poda de seu potencial e, quando se trata de manter a ingenuidade significa reter conhecimentos preciosos em se tratando de liberdade e dos direitos que assiste a cada cidadão, a acomodação consentida nesse processo traz uma postura de resignação as situações enfrentadas pelos discentes com necessidades especiais.
No ECA, encontramos pontos relevantes que se referem à educação focando o trabalho de inclusão dos educando no processo educativo escolar:

Art. 53 - A criança e o adolescente tem direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado por seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer as instancias escolares
superiores.
Para esclarecer melhor contamos com um educador e sua experiência transformadora em se tratando de educação e da forma como a mesma é transmitida ou melhor construída.

Nenhum comentário:

Postar um comentário