(...) ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com sua capacidade de sonhar, de
Inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar. Ai daqueles e daquelas que em lugar
De visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, optam pelo profundo engajamento no
Hoje, com o aqui e o agora; ai daqueles que em lugar desta viagem constante ao amanhã
Se atrelam a um passado de exploração, de rotina.
Paulo Freire
A escola e seus educadores, tem que oportunizar a possibilidade da aprendizagem significativa, elaborado pedagogicamente, para aprimorar a formação do cidadão reflexivo e critico.
Cunha (2004,p.18-19) enfatiza que “[...} na verdade o processo de ensinar envolve uma compreensão da totalidade, em que são mobilizados saberes indicativos de complexidade da docência”. No fazer o processo se assume o comprometimento para atingir os objetivos sem com tudo desestruturar a equipe escolar, a infraestrutura, dentro de um currículo coerente com a realidade local com um acompanhamento constante.
Freire (1975), cita o diálogo como ponto fundamental na gestão participativa, pois é através dele que tomamos consciência e agimos conscientemente.
A existência humana, porque humana,não pode ser muda, silenciosa
nem tampouco pode nutrir-se de falsa palavras, mas de palavras verdade
ira, com que os homens transformam o mundo. Existir humanamente é
pronuncias o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado por sua vez
se volta problematizado ao sujeitos, a exigir deles novo pronunciar.
(Freire,1975,p.93).
A educação inclusiva requer que o docente se constitua no profissional reflexivo e da reflexão na ação, tendo a reflexão como fundamento de suas práticas considerando que aquilo que o profissional da educação pensa sobre a inclusão determina o que o docente faz em suas práticas pedagógicas. Articular de forma a modificar o espaço que se possa de certa forma inferir em uma problematização em que os sujeitos são também colaboradores para uma efetiva solução dado a experiência e a forma de interpretação pessoal acoplando-as ao cotidiano e suas limitações.
Perrenoud confirma esta afirmação:
A autonomia e a responsabilidade de um profissional dependem de uma
grande capacidade de refletir em e sobre sua ação. Essa capacidade está
no âmago do desenvolvimento permanente, em função da experiência
de competências e dos saberes profissionais.
Por isso, a figura do profissional reflexivo está no ceme do exercício de
uma profissão, pelo menos quando a consideramos sob o ângulo da
especialização e da inteligência no trabalho.(2002,p.13)
Sua capacitação é a ponte para saber mais, o profissional da educação precisa se desenvolver em seu percurso, o conhecimento incita as pessoas a se sentirem inteligentes, capazes e autônomas. A importância do saber não está predestinada apenas ao educando, mas de varias formas aponta para os aspectos do desempenho do educador.
As possibilidades de ensino são viáveis desde que em conformidade com o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal de Vigstsky (2003), a qual estipula haver uma diferença entre o que uma criança pode fazer sozinha e o que pode realizar se receber ajuda. Essa ajuda pode ser provida pelo profissional da educação dentro do processo do ensino aprendizagem.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar ao educador:
“ A reconstrução de suas identidades, estimulando a uma pesrpectiva
critico- reflexiva, que forneça aos professores os meios de um
pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de autoformação
participada. Estar em formação implica um investimento pessoal
um trabalho livre e criativo sobre percursos e os projetos com vista
à construção de uma identidade, que é também uma identidade
profissional”.
A necessidade para a educação inclusiva de que tenha se profissionais da educação autônomos com o incentivo ao investimento pessoal, fomentando um trabalho livre e criativo constituindo a construção recíproca do docente e do seu trabalho; se faz de suma importância sendo que vai refletir não só no andamento da educação inclusiva como também em todo o teor do desenvolvimento do trabalho em si envolvido pelas suas particularidades.
Um instrumento de analise é a auto avaliação que expande o olhar e permite um avanço com relação ao conhecimento da sua pessoa e do profissional. Encontra-se nesse processo de formação o educador que considera-se como profissional, o que retoma o significado e o acesso aos conhecimentos básicos que garantem os direitos como sujeito dentro do processo de ensino e na condição de profissional na mesma relação.
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