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domingo, 22 de janeiro de 2012

A Instituição Escolar e o Profissional da Educação

“Aprendemos a voar como pássaros e nadar como peixes,
Mas não aprendemos a conviver como irmãos. ”(M .Luther King)

Quanto ao desafio de ensinar ou vivenciar os valores, Morin (2003) frisa que ensinar valores é o maior desafio para o educador em nosso tempo, devido às diferenças entre os grupos sociais, porque não é possível trabalhar todos os valores de uma forma universal, se tratando de valores éticos que permeiam as práticas docentes. As diferentes culturas e padrões econômicos propiciam outras realidades que se confrontam no âmbito educacional. As Instituição Escolar e a Instituição Familiar a tempos não conseguem uma relação harmônica e provida de uma visão uniforme quanto ampla no que se refere ao requisito “educação”, e se distanciam mais ainda no que compete a se fazer a inclusão.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar
ao educador:
“a reconstrução de suas identidades, estimulando o a uma perspectiva
crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento
autônomo e que facilite as dinâmicas de auto formação participada.
Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre
e criativo sobre percursos e os projetos próprios, com vista à construção
de uma identidade, que é também uma identidade profissional”.

A auto formação para o lidar com as famílias representadas pelos educando é uma urgência que se faz presente, nesse trato também vinculam, o comprometimento com a profissão professor, que lhe induz a buscar não só o que é determinante para o aperfeiçoamento do profissional e da sua carreira, contudo infere de modo significante na conduta e na pratica da inclusão e de se estar preparado para lidar com as necessidades especiais e individuais de cada educando.
Para Nóvoa (1995), a prática docente com dimensão de valor implica um envolvimento de todos os que dela participam; não se trata de produção de “coisas”, mas de repensar e trabalhar ações permeadas de valores éticos, o que torna mais rico o espaço escolar.. Muitas vezes, pelo imediatismo da relação professor-aluno, na sala de aula, isso não acontece, pois o educador, na prática cotidiana, esquece do compromisso com a ação,com a reflexão na ação e esta nunca retroativa mais com atos futuristas dentro de um planejamento introspectivo no que se determina a reflexão de seus valores e conceitos e sendo extrospective, no convívio social com intercâmbio cultural em que focaliza a atenção nos interesses e nas particularidades de outros.
Capacitado para reavaliar as práticas devido o aumento da incidência da falta na superação dos obstáculos que abrangem as pessoas com necessidades especiais, a extroverted é uma forma de devolutiva para a classe de alunos que o profissional esta atuando.
Para Vygotsky apud Monteiro (1989), desde os primeiros anos de vida, a criança que apresenta uma deficiência, ocupa certa posição social especial.
É impossível apoiar-se no que falta a sua criança, naquilo que ela não é.
Torna-se necessário ter uma idéia, ainda que seja vaga, sobre o que ela
possui, sobre o que ela é.
(Vygotsky apud Monteiro, 1989, p.102).
Papel fundamental na educação. Providenciar a estruturação da idéia do que a criança possui se tratando do potencial e sobre o que ela é se espelhando nas suas habilidades e competências que despontam da restrição que lhe esta contida, e lhe proporcionam de certa forma outras aptidões.

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