"Se as coisas são inatingíveis, não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos se não fora a presença distante das estrelas".
(Mário Quintana)
A diversidade do mundo provoca uma ação, e essa ação vem inúmeras vezes estampada como assistencialista. O que não surti um efeito de ordem construtivo no contexto da inclusão. Perrenoud (2003) aponta que os cursos de formação tendem a concentrar grupos de pessoas com heterogeneidade de profissionais, apesar de muitos refletirem sobre o significado de formador. A partir da valorização das pessoas com necessidades educacionais especiais, surgiu a educação inclusiva, cuja idéia central é intervir diretamente sobre essas pessoas e, reestruturar a sociedade para que seja possível a convivência dos diferentes.
Com Mendes (2002), podemos refletir que o processo de integração escolar era possível somente para os alunos que conseguissem se adaptar a classe comum; portanto não eram exigidas modificações no sistema, sendo que aqueles que não conseguissem acompanhar os demais alunos eram excluídos. Se certa forma constitui-se um prisma que vai ter vários aspectos dependendo do foco, então ser assistencialista era a ação conhecida para cuidar dos casos de alunos com necessidades especiais, quando não se adaptavam. Por conseguinte a modificação no sistema, que vem de encontro dessa forma as necessidades especiais, com a diferenciação de não ser assistencialista, pelo menos não por completo nesses primeiros momentos em que esta se projetando toda uma inclusão.
Segundo Libâneo:
A aprendizagem efetiva acontece quando, pela influência do professor,
são mobilizadas as atividades física e mental próprias das crianças no
estudo das matérias.É o que denominamos de processo de assimilação
ativa. (Libâneo,19942p.83).
O que indica que todo o entorno reflete sobre o educando com necessidades educacionais especiais e, que portanto tende a tramitar no processo de inclusão como incluído e agente da inclusão.
Segundo Mendes (2002),
A idéia da inclusão se fundamenta numa filosofia que reconhece e aceita a
diversidade na vida em sociedade. Isto significa garantia de acesso de todos a
todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo
no grupo social. (p.28).
Articular a filosofia que reconhece e aceita a diversidade com o entorno, interagindo para que as relações sejam significativas, de modo a oportunizar o aprendizado de mundo, que se traduz na cordialidade, a convivência que tem sua importância paralela ao respeito pelo outro, uma união que embate o bullings e outras manifestações incoerentes com o que é preciso e devido a ser implantado.
Tudo implicando para se fazer valer os direitos das pessoas de produzirem e terem seu espaço para demonstrarem seus verdadeiros talentos.
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