Compreender a relevância da educação das dimensões afetivas, cognitivas e motoras nos processos de aprendizagem é imprescindível na prática de ensino dos professores e pode ser considerada ponto de partida para promover a superação de entendimento de que aprender restringe-se apenas a dimensão cognitiva. Sabe-se que na escola a capacidade cognitiva do aluno tem sido geralmente associada ao seu desempenho em atividades de fixação de conteúdos por meio de recursos meramente mnemônicos.
O que preocupa é como a escola tem contribuído na construção da identidade das crianças, jovens e adultos, na medida em que o papel do professor ou do aluno não mais afeta a sua capacidade de sentir prazer em tomar parte de momentos em que experiências possam ser compartilhadas, saberes serem reconhecidos e novos conhecimentos constituídos.
A educação é o processo de efetivação da humanidade em nós, por isso é preciso entender a ação de educar como uma ação formadora e não como uma ação meramente instrutora.
“Corremos o risco de cair nas malhas da burocracia do sistema, em que o conteúdo é tratado de forma a repetir padrões anteriormente determinados sem a menor compreensão de sua finalidade”. (Chalita, 2001,pág.162)
Precisamos nos formar permanentemente porque o nosso ser no mundo é projetado de abertura e, desse modo, é carente de um sentido que experimentamos como acontecimento, mas não possuímos assim, formar/educar, é aprender a realizar, aprender a conviver, aprender a sonhar, aprender a existir. E aqui aprender é mais importante do que ensinar, pois a aprendizagem é transformação é engajamento, é vivencia.
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