O ser humano é uma proposta permanente de realização de si mesmo, sendo produção, ele precisa instalar constantemente a humanidade em sua vida. Ele sabe que tem que existir e para tanto precisa efetivar a existência da qual é portador; pois a humanidade é um acontecimento e, enquanto tal, precisa se conscientizar para ser. Saber-se humano, é saber-se histórico e livre, por isso, toda a transformação que se deseja realizar implica efetivação da humanidade, transformar significa humanizar. Todas as vezes que carecemos de transformação, em virtude estamos necessitamos de humanização.
(...) Há, portanto, uma representação social de que a família deve ser afetuosa e seus membros devem e relacionar sempre a partir de laços de amor. O amor seria, também, e por si só a garantia de uma prática educativa eficaz. (Paggi,2004,p.89)
E é quando nos desarmonizamos que precisamos resgatar-nos e transformar-nos outra vez em humanos. E ser humano é não se esgotar nunca no saber-se, ser humano é acontecer para ser, pois não somos um dado imediato, necessitamos permanentemente de mediação e de sentido para viver.
Chalita (2001), ao citar o homem como um ser de relações traz que ao se relacionar-se, tem que haver uma transcendência, para se objetivar a si mesmo. O ser humano é um exercício de liberdade e ser livre é poder decidir, é poder escolher, ser livre é ser inacabado e, por isso, ser marcado por um horizonte que se projeta diante do olhar.
Assim qualquer realização humana precisa pertencer ao que se está realizando, do contrario, estaremos agindo no vazio, estaremos numa ação sem valor e sem sentido. Uma verdadeira realização exige vinculo e comprometimento da parte de quem a vivência.
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