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domingo, 22 de janeiro de 2012

O CAMINHO DA SOCIALIZAÇÃO

As crianças são levadas a área externa na escola, onde começamos a interagir propondo que alguns alunos sejam tocas enquanto outros vão ser coelhos que ao sinal do som de um apito sairão correndo em busca de uma nova toca, sendo um numero maior de coelhos não equivalente ao numero de tocas, teremos um coelho sem toca.
A segurança da toca, a brincadeira com as outras crianças, traz uma significação grande de competição, no entanto o laço afetivo já construído demonstra que a toca mais segura é o braço da professora.
O educando se socializa, brinca com os outros, mas atenta para um suporte, nesse pensar pode se avaliar os primeiros passos dados em rumo à construção de seus valores.
Em outra atividade, que foi possível observar a integração social, foi na brincadeira de pega-pega, envolvendo os alunos e a professora.
(...) o verdadeiro diálogo não pode existir se os que dialogam não
se comprometem com o pensamento critico; pensamento eu não
aceitando a dicotomia mundo-homens, reconhece entre eles uma
inquestionável solidariedade; pensamento que percebe a
realidade como um processo de evolução de transformação, e
não como uma entidade estática; pensamento que não se separa
da ação, mas que se submerge, sem cessar, na temporalidade,
sem medo dos riscos (Freire, 1979,p.84)


A confiança na professora, ter um apoio é imprescindível, mesmo para os que gostam da liberdade que lhes é imputada nesse momento, sendo propicio a dinâmica, que ao mesmo tempo, que se corre para não ser pego, se tem então a postura voluntariamente, de quero que me peguem, para participar atuando de forma coerente com a proposta.
Sendo o desafio de não ser pego, o estímulo que suscita a atividade, acaba por criar estratégias, meios que a criança desenvolve dentro da própria brincadeira, algumas delas chegam a transpor algumas limitações que tinha, outras fazem aparecer novas habilidades. Interagir com o objeto, que por ser novidade é preciso conquistar, e tendo de ser feito de uma maneira social, é a proposta, com o cuidado de se fazer a motivação do grupo.
Sem com isso, perder a representação da brincadeira, que se torna interessante a cada etapa, ter o domínio da situação é importante para as crianças, mostrar ser capaz é fundamental nesse momento.
A interação só é conseguida após o primeiro momento que é tumultuado, se tratando de conhecer, aprender, sentir, a descoberta valoriza a iniciativa de participação.
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