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domingo, 22 de janeiro de 2012

O EDUCADOR DENTRO DA REALIDADE BRASILEIRA

O Plano Nacional de Educação (PLE) que definirá as prioridades do país na área na década 2011-2020 repete algumas metas não cumpridas do plano 2001-2010, como a erradicação do analfabetismo, o atendimento de 50% das crianças de 0 a 3 anos em creche e de 30% dos jovens de 18 a 24 anos no ensino superior. Questões vinculadas à própria história da educação, propagando a importância de se estabelecer projetos para enfrentar e solucionar esses problemas.
Das 20 metas, pelo menos quatro tratam diretamente do professor. O Plano Nacional de Educação (PNE) recomenda que o rendimento médio do profissional da educação não seja inferior ao dos demais trabalhadores com escolaridade equivalente.
Com Gadotti (2004) entendemos quais os valores, objetivos e ideologias que permeiam o ato de estudar, como a produção intelectual, o pensamento pedagógico brasileiro de orientação “critica” e “progressiva”, que ganhou espaço nesses últimos anos, a resistência encontrada. O currículo escolar precisa ser dinâmico e completamente relacionado com o contexto social. Elementos como a mudança de foco do ensino para a aprendizagem, e dessa para o educador, a escola reconstruída para atender a comunidade, o professor capaz de trabalhar em grupo, e com um conhecimento amplo e pronto para compor seu plano de aula com ênfase no educando.
É preciso então visualizar que a escola acolhe a diversidade, passa a ser necessário que o docente seja capaz de lidar e articular com as diferenças em prol da aprendizagem. Tudo dentro de um contexto em que a demanda pela formação, o perfil do pedagogo, em evidencia na construção da identidade profissional do docente.
A meta 16 do Plano Nacional de Educação (PNE) vem de encontro a algumas necessidades que se fazem urgentes devido às novas demandas, como formar 50% dos professores da Educação Básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a toda a formação continuada em sua área de atuação. Uma possibilidade que além de relacionar todo esse universo à discussão da flexibilidade do currículo, a formação ética, ao investimento público em educação, também infere no acesso e qualidade da educação implicando de modo singular ao educador dentro da realidade da educação no Brasil.

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