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domingo, 22 de janeiro de 2012

O VOCACIONAL E A RESPONSABILIDADE SOCIAL

Feliz aquele que transforma o que sabe e aprende o que ensina.”
Cora Coralina.
A pergunta: - Porque ser Professora? Que traz na resposta: - Eu gosto de cuidar de crianças ou eu gosto de crianças. Não condiz, com ser um profissional da educação. Pode se concluir que é o instinto materno se pronunciando. O requisito vocacional para atuar como pedagogo vai muito além de cuidar e gostar. Implica, nas circunstâncias do educar para a vida, formar o cidadão, dar condições de aprendizagem, instigar a construção do saber, enfim um leque grande, em que a competência a habilidade se submetem a um processo de ensino a aprender a aprender. Pode se ainda apontar mais, o cuidar é necessário na Educação Infantil, só que o professor precisa atuar muito além do que cuidar. Do educador depende a motricidade, o desenvolvimento motor, afetivo, cognitivo e cultural. Inserir a criança na nossa cultura dentro da alimentação, vestuário, música, a atividade física, momento de se alongar, trabalhar em equipe, atender as orientações. A desenvoltura da expressão, capacitar para que eles consigam ser, interpretados, sem o artifício nato do choro, da birra.

(...), desrespeitar o contexto da prática que explica
a maneira como se pratica de que resulta o saber
da própria prática; desconhecer que o discurso
teórico, por mais correto que seja não pode
superpor-se ao saber gerado na prática de
outro contexto. (Freire,1992,p.71)


Esses são alguns aspectos do trabalho do educador, e sendo assim não podemos usar a ótica de só cuidar, sendo que para se educar é necessário muito mais. Vale ressaltar a linguagem parte fluente no trabalho docente que deve ser dinamizada em todos os segmentos ou níveis de aprendizagem dos educando. E a segunda resposta a pergunta por que ser professor, que seria gostar de crianças. Sim, é excelente gostar do seu publico alvo, mas não é o bastante. Primeiramente você precisa ter o seu domínio próprio, por que o educando é exigente e vai desafiá-lo, talvez até desmotivar, somando se as dificuldades, as diferenças de cada criança. A ponto, desse momento, ser para remover a trave que está nos olhos do docente e não deixa ver a palha nos olhos dos discentes. Com isso renuncia se a arte de ensinar e paralela se com o fracasso na trajetória, impedido pela transigência de querer atuar sem estar conectado a realidade, servindo cegamente um sistema não opressor como diria Freire, mas condicionador.

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