Uma trajetória que construiu
Identidades com sua diversidade
Em se tratando de personagens
Interpretando o povo de uma cidade
Irrigando a todos com a piada
Ao mundo transmitiu amabilidade.
Soube criar um humor e divertiu
Uma coleta de historias de imagem
De vida estrelada e contada
Do talento cômico a margem
Das características polemicas
Deixando a essência da aprendizagem.
Bastava Chico estar presente
Que a ele acompanhava
Um personagem ilustre
Que a todos encantava
Como pode um mortal
Ter o poder que fascinava.
Todo carinho ao Chico
As notáveis figuras interpretadas
De tantos risos e tantas alegrias
Por seu mestre conquistadas
O ato e efeito daquele que ama
Em sua profissão imortalizada.
Toda graça surtiu
Jamais deixara de existir
Guardada no coração suas faces
Com certeza vai emergir
É realidade ou ficção
O público não vai discernir.
terça-feira, 10 de abril de 2012
sábado, 31 de março de 2012
Mergulho
As experiências de vida são mesmo de repente na nossa estrada, sempre precisamos de certa forma do outro e acabamos por não conseguir viver mergulhados em nós mesmos. Acabamos cedendo aos problemas dos outros e as nossas preocupações que nos ocupam muito. Uns refugiam, seria o mergulho dentro dos pensamentos, mas isso depende do momento, do ambiente, quem sabe até da saudade, da maturidade..
Tudo a gente faz procurando a paz, seja ela no nosso espaço, seja no nosso interior para podermos ficar mais perto de sentimentos vindos da alma do coração.
Se não sabemos o que fazer, o primeiro ato é o voluntario e depois parte-se para a reflexão vinda das experiências, de mergulhos mais profundos, de uma entrega para um mergulho de resgate de tudo de bom que se puder buscar ou reivindicar.
Desatar o nó que se dá em nossos caminhos, muitas vezes parece impossível, no fundo são apenas desafios para nos instigar a ir cada vez mais em frente. Por pior que nos possa parecer o recuar ainda é a pior alternativa em qualquer campo de guerra. Se tratando que damos as costas ao que deve ser encarado de frente.
A comunicação interna quando flui por si só, transforma a pessoa, no sentido que quanto mais se conhece a si próprio pode realmente se gostar.
Tudo a gente faz procurando a paz, seja ela no nosso espaço, seja no nosso interior para podermos ficar mais perto de sentimentos vindos da alma do coração.
Se não sabemos o que fazer, o primeiro ato é o voluntario e depois parte-se para a reflexão vinda das experiências, de mergulhos mais profundos, de uma entrega para um mergulho de resgate de tudo de bom que se puder buscar ou reivindicar.
Desatar o nó que se dá em nossos caminhos, muitas vezes parece impossível, no fundo são apenas desafios para nos instigar a ir cada vez mais em frente. Por pior que nos possa parecer o recuar ainda é a pior alternativa em qualquer campo de guerra. Se tratando que damos as costas ao que deve ser encarado de frente.
A comunicação interna quando flui por si só, transforma a pessoa, no sentido que quanto mais se conhece a si próprio pode realmente se gostar.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
As Palavras
Palavras são fontes de magia, quando expressam sentimentos e, fazem brotar sem ação nenhuma , só através do som, uma emoção.
E dão ordens, se acatadas ou não, depende para quem são.
As vezes melhor seria, Obedecer, outras é impossível, mesmo querendo, ceder...
Como também nas palavras se contam as lembranças, mesmo se for o ontem, e hoje é passado. Só com palavras voltamos, no tempo e revivemos, todo aquele momento...
As palavras falam da infame, do diz que me disse.
Trazem em si, um apontamento , que nem é bom nem ruim, causa um certo constrangimento.
É inevitável vem a fantasia.
É com palavras que se apresenta o idioma. As vezes não a entendemos se estamos na limítrofe. Nossa mente não capta, no entanto se vem melodiosa de certo nos acomoda.
Mas ainda são as palavras, grandes criadoras, detentoras da verdade. Sabias, a rorejar pensamentos, outras vezes são elas que nos fazem sorrir ou chorar.
Emocionam, encantam, podem portanto congestionar o coração da gente em que se fica com aquelas palavras que nos foram faladas como sendo julgadoras do soer.
E dão ordens, se acatadas ou não, depende para quem são.
As vezes melhor seria, Obedecer, outras é impossível, mesmo querendo, ceder...
Como também nas palavras se contam as lembranças, mesmo se for o ontem, e hoje é passado. Só com palavras voltamos, no tempo e revivemos, todo aquele momento...
As palavras falam da infame, do diz que me disse.
Trazem em si, um apontamento , que nem é bom nem ruim, causa um certo constrangimento.
É inevitável vem a fantasia.
É com palavras que se apresenta o idioma. As vezes não a entendemos se estamos na limítrofe. Nossa mente não capta, no entanto se vem melodiosa de certo nos acomoda.
Mas ainda são as palavras, grandes criadoras, detentoras da verdade. Sabias, a rorejar pensamentos, outras vezes são elas que nos fazem sorrir ou chorar.
Emocionam, encantam, podem portanto congestionar o coração da gente em que se fica com aquelas palavras que nos foram faladas como sendo julgadoras do soer.
domingo, 22 de janeiro de 2012
RESIGNIFICANDO A PRÁTICA DOCENTE
É verídico que os governos não tem investido na formação dos professores, bem como na sua qualificação e conseqüente valorização. Hoje os discentes tem acesso a diversos tipos de mídia eletrônica, que vem de encontro a uma metodologia de ensino defasada e a professores sem uma atualização continuada e com uma formação defasada se levando em consideração o ritmo do atual contexto. Se, por acaso, detectamos alguns limites, devemos segundo nos aponta Perrenoud :”agir de forma a buscar o desenvolvimento das competências que ainda não construímos”.(pag.151).
Resgatar a auto estima dos professores é primordial para se estabelecer uma educação com qualidade, oferecendo condições dignas de trabalho para serem respeitados pela sociedade e admirados por seus alunos. Tendo a educação como um instrumento fundamental para a mudança da realidade e também para defrontarmos com ela, cabe reformular os métodos de ensino, para readquirir e exercer a efetiva função de docência.
Segundo Paulo Freire (2004):
O professor que não leve a sério a sua formação, que
não estude,que não se esforce para estar à altura de
sua tarefa não tem força moral para coordenar as
atividades de sua classe. (...) o que quero dizer é que a
incompetência profissional desqualifica a
autoridade do professor. (pag.92).
Atuando com a mídia, a tecnologia que nos cercam, contra cenando com a velocidade com que tudo muda, verifica-se que o discente não absorve mais ensinamentos com o tipo de aula que ainda se mantém apenas tendo como “suporte “ o quadro-negro e o giz manejado pelo professor.
É assim que Morin, considera uma das vocações essenciais da educação do futuro será o exame e o estudo da complexidade humana. (pag.61) Para tanto se faz necessário uma nova metodologia de ensino que conquiste o interesse do educando e o faça querer participar w construir o seu conhecimento. Cabe ao professor a criatividade contendo um volume de informações significativas e coerentes com a realidade do aluno. O papel do educador é ser atuante, eficaz e pertinente para compreender as informações e com um método coerente aos discentes com a finalidade de que ao termino do ano letivo adquirirão conhecimento consistente e o mesmo poderá ser utilizado no decorrer de suas vidas. Segundo Gadotti (2004), a perspectiva de uma escola crítica e criativa impõem-se gradativamente como condição de uma escola competente e comprometida com a mudança social (pag.70). É para essa escola que o professor deve preparar-se para atuar ativamente em todos os aspectos estruturando a sua prática de forma a se avaliar em uma postura reflexiva e crítica.
Uma alteração nas políticas públicas deveria ser precedida de uma ampla avaliação da aplicação das diretrizes nelas contidas, a avaliação de certo tem que partir da escola como um todo, e em suas menores partes montando o quebra cabeça de forma que a figura montada seja o retrato de uma nova sociedade.
Freire (1992) sob esse viés descreve que a teoria deve ser adequada a pratica cotidiana do professor, que passa a ser um modelo influenciador de seus educando. Sendo que a prática da crítica deve estar ao lado da valorização das emoções.
Resgatar a auto estima dos professores é primordial para se estabelecer uma educação com qualidade, oferecendo condições dignas de trabalho para serem respeitados pela sociedade e admirados por seus alunos. Tendo a educação como um instrumento fundamental para a mudança da realidade e também para defrontarmos com ela, cabe reformular os métodos de ensino, para readquirir e exercer a efetiva função de docência.
Segundo Paulo Freire (2004):
O professor que não leve a sério a sua formação, que
não estude,que não se esforce para estar à altura de
sua tarefa não tem força moral para coordenar as
atividades de sua classe. (...) o que quero dizer é que a
incompetência profissional desqualifica a
autoridade do professor. (pag.92).
Atuando com a mídia, a tecnologia que nos cercam, contra cenando com a velocidade com que tudo muda, verifica-se que o discente não absorve mais ensinamentos com o tipo de aula que ainda se mantém apenas tendo como “suporte “ o quadro-negro e o giz manejado pelo professor.
É assim que Morin, considera uma das vocações essenciais da educação do futuro será o exame e o estudo da complexidade humana. (pag.61) Para tanto se faz necessário uma nova metodologia de ensino que conquiste o interesse do educando e o faça querer participar w construir o seu conhecimento. Cabe ao professor a criatividade contendo um volume de informações significativas e coerentes com a realidade do aluno. O papel do educador é ser atuante, eficaz e pertinente para compreender as informações e com um método coerente aos discentes com a finalidade de que ao termino do ano letivo adquirirão conhecimento consistente e o mesmo poderá ser utilizado no decorrer de suas vidas. Segundo Gadotti (2004), a perspectiva de uma escola crítica e criativa impõem-se gradativamente como condição de uma escola competente e comprometida com a mudança social (pag.70). É para essa escola que o professor deve preparar-se para atuar ativamente em todos os aspectos estruturando a sua prática de forma a se avaliar em uma postura reflexiva e crítica.
Uma alteração nas políticas públicas deveria ser precedida de uma ampla avaliação da aplicação das diretrizes nelas contidas, a avaliação de certo tem que partir da escola como um todo, e em suas menores partes montando o quebra cabeça de forma que a figura montada seja o retrato de uma nova sociedade.
Freire (1992) sob esse viés descreve que a teoria deve ser adequada a pratica cotidiana do professor, que passa a ser um modelo influenciador de seus educando. Sendo que a prática da crítica deve estar ao lado da valorização das emoções.
EXPERIÊNCIAS DE MESTRE
A formação do profissional está em permanente processo de construção. Ela é engendrada em diferentes momentos e espaços. Em que imprime no docente experiências, que são refletidas no seu ser e no seu desempenho, e tudo que lhe implica.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar ao educador:
“a reconstrução de suas identidades, estimulando o
a uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça
aos professores os meios de um pensamento
autônomo e que facilite as dinâmicas de
autoformação participada. Estar em formação
implica um investimento pessoal, um trabalho livre
e criativo sobre percursos e os projetos próprios,
com vista à construção de uma identidade, que é
também uma identidade profissional”.
(Nóvoa,1995,pag.123)
Uma constante reconstrução é o que nos propõem a própria experiência instigando ao trabalho de observar, construir, aplicar, avaliar e então desenvolver. Mas para que seja autônomo o professor precisa que seu espaço seja respeitado por todos. E que para poder ser mestre tenha como investir na sua capacitação e possa também dispor de condições para se identificar como ser humano e como profissional.
Morin (2005) explicita a necessidade da introspecção, ter a prática mental do auto exame, estar pré disposto a mutua compreensão, ”o auto-exame crítico permite que nos descentremos em relação a nós mesmos e, por conseguinte, que reconheçamos e julguemos nosso egocentrismo. Permite que não assumamos a posição de juiz de todas as coisas”. (p.100)
A reflexão, ou melhor, o auto-exame é uma exigência, para a necessária mudança radical do modelo de formação e atuação do educador. A massificação dos sistemas de educação, a urbanização acelerada trazendo em seu contexto a favelização, as instituições que se modificaram com o tempo ou se inclinaram as divergências como a família, a igreja e a escola, trazendo novos desafios ao docente no seu trabalho.
Nas palavras do professor Ari Araujo Rodrigues, temos professores e professores. Na maioria das vezes somos presos ao passado. Não acompanhamos as inovações, modernidade e evolução dos tempos. Ainda somos profissionais que trabalham a reprodução de técnicas e idéias, nada se cria nada se transforma. Hoje devemos utilizar técnicas e idéias já formuladas para o aprendizado e delas criar novas formas e experimentos que contribuam para o desenvolvimento do conhecimento. A pratica docente no contexto atual deve ser mais ousada, diferente de tudo que já vimos até o momento. O professor tem que transformar sua sala de aula em um laboratório de ensaios e experimentos, ativando as idéias e criatividade dos alunos.
Que vem de encontro com Gadotti, “o professor seria essa árvore facilmente substituível, que coloca a função acima da pessoa, submisso ao papel social da profissão.” (Gadotti, 2004. pag.55)
O professor José Julio Badessa pondera que, o docente se tornou “empresário educacional”, o discente “clientela educacional”. Estamos em desequilíbrio, temos que adequar nosso perfil e “modus operandi” para atender a contento o novo “cidadão cliente” que tecnologicamente falando traz consigo um cabedal cibernético diferenciado. Corramos para alcançá-los.
Freire (1992) articula um objetivo para a educação em favor de uma sociedade mais justa e igualitária, de uma formação crítica e consciente aos educando. O que nos coloca a questionar a realidade vivida.
A professora Fernanda Thomazello Lopes Faria enfatiza o que realmente deveria ser mudado seria tornar os textos pedagógicos em realidade, onde os educando seriam mais autônomos e vivenciando experiências que muitas vezes nem pensavam em casa.
Que reflete a posição de Morin:
(...) a ética propriamente humana, ou seja, a
Antropo-ética, deve ser considerada com a
Ética da cadeia de três termos individuo/
Sociedade/espécie, de onde emerge nossa
Consciência e nosso espírito propriamente
Humano. (Morin,2005,pag.106)
Os novos desafios seriam para o professor Rodrigues, acompanhar a velocidade com que as informações chegam até as pessoas, acompanhar a evolução da ciência, tecnologia e humana. Aceitar que uma sociedade versada na ciência pode escolher qual vai ser o seu destino de forma responsável.
Conforme Nóvoa (1991), “Aqui reside toda a ambigüidade e toda a importância da profissão docente: agentes culturais, eles são também, inevitavelmente, agentes políticos.” (p.123-24).
Em se falando de desafios o professor Badessa coloca que é preciso compreender a dinâmica do ser humano como elemento de integração do conhecimento relativo à geração “Y”, geração esta que desafia os educadores de uma forma sem precedentes na historia da educação. Aprender a aprender, tentativas, erros e acertos, serão que nós educadores não temos esses “programas” em caráter de latência intrínseco ao nosso ser? Observamos a nós mesmos quantas surpresas surgirão...
É o que explica Gadotti:
“O educador é aquele que emerge junto com os
Seus educando desse mundo vivido de forma
Impessoal. Educar é tornar e tornar-se pessoa.
(Gadotti,2004.pag.50).
Para citar desafios a professora Faria cita que nos tornamos profissionais mais valorizados onde realmente passamos a base da formação, educação, ou seja, somos o alicerce de tudo e não poderíamos ser rotulados como incapacitados para tal.
Nessa perspectiva encontramos Freire (1992), que consegue condensar de uma forma simples, mas permeada de significados vários sentimentos no espaço do docente, para tanto o autor enfatiza a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa, sem a qual a teoria pode se tornar apenas discurso e a prática uma reprodução alienada, sem questionamentos.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar ao educador:
“a reconstrução de suas identidades, estimulando o
a uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça
aos professores os meios de um pensamento
autônomo e que facilite as dinâmicas de
autoformação participada. Estar em formação
implica um investimento pessoal, um trabalho livre
e criativo sobre percursos e os projetos próprios,
com vista à construção de uma identidade, que é
também uma identidade profissional”.
(Nóvoa,1995,pag.123)
Uma constante reconstrução é o que nos propõem a própria experiência instigando ao trabalho de observar, construir, aplicar, avaliar e então desenvolver. Mas para que seja autônomo o professor precisa que seu espaço seja respeitado por todos. E que para poder ser mestre tenha como investir na sua capacitação e possa também dispor de condições para se identificar como ser humano e como profissional.
Morin (2005) explicita a necessidade da introspecção, ter a prática mental do auto exame, estar pré disposto a mutua compreensão, ”o auto-exame crítico permite que nos descentremos em relação a nós mesmos e, por conseguinte, que reconheçamos e julguemos nosso egocentrismo. Permite que não assumamos a posição de juiz de todas as coisas”. (p.100)
A reflexão, ou melhor, o auto-exame é uma exigência, para a necessária mudança radical do modelo de formação e atuação do educador. A massificação dos sistemas de educação, a urbanização acelerada trazendo em seu contexto a favelização, as instituições que se modificaram com o tempo ou se inclinaram as divergências como a família, a igreja e a escola, trazendo novos desafios ao docente no seu trabalho.
Nas palavras do professor Ari Araujo Rodrigues, temos professores e professores. Na maioria das vezes somos presos ao passado. Não acompanhamos as inovações, modernidade e evolução dos tempos. Ainda somos profissionais que trabalham a reprodução de técnicas e idéias, nada se cria nada se transforma. Hoje devemos utilizar técnicas e idéias já formuladas para o aprendizado e delas criar novas formas e experimentos que contribuam para o desenvolvimento do conhecimento. A pratica docente no contexto atual deve ser mais ousada, diferente de tudo que já vimos até o momento. O professor tem que transformar sua sala de aula em um laboratório de ensaios e experimentos, ativando as idéias e criatividade dos alunos.
Que vem de encontro com Gadotti, “o professor seria essa árvore facilmente substituível, que coloca a função acima da pessoa, submisso ao papel social da profissão.” (Gadotti, 2004. pag.55)
O professor José Julio Badessa pondera que, o docente se tornou “empresário educacional”, o discente “clientela educacional”. Estamos em desequilíbrio, temos que adequar nosso perfil e “modus operandi” para atender a contento o novo “cidadão cliente” que tecnologicamente falando traz consigo um cabedal cibernético diferenciado. Corramos para alcançá-los.
Freire (1992) articula um objetivo para a educação em favor de uma sociedade mais justa e igualitária, de uma formação crítica e consciente aos educando. O que nos coloca a questionar a realidade vivida.
A professora Fernanda Thomazello Lopes Faria enfatiza o que realmente deveria ser mudado seria tornar os textos pedagógicos em realidade, onde os educando seriam mais autônomos e vivenciando experiências que muitas vezes nem pensavam em casa.
Que reflete a posição de Morin:
(...) a ética propriamente humana, ou seja, a
Antropo-ética, deve ser considerada com a
Ética da cadeia de três termos individuo/
Sociedade/espécie, de onde emerge nossa
Consciência e nosso espírito propriamente
Humano. (Morin,2005,pag.106)
Os novos desafios seriam para o professor Rodrigues, acompanhar a velocidade com que as informações chegam até as pessoas, acompanhar a evolução da ciência, tecnologia e humana. Aceitar que uma sociedade versada na ciência pode escolher qual vai ser o seu destino de forma responsável.
Conforme Nóvoa (1991), “Aqui reside toda a ambigüidade e toda a importância da profissão docente: agentes culturais, eles são também, inevitavelmente, agentes políticos.” (p.123-24).
Em se falando de desafios o professor Badessa coloca que é preciso compreender a dinâmica do ser humano como elemento de integração do conhecimento relativo à geração “Y”, geração esta que desafia os educadores de uma forma sem precedentes na historia da educação. Aprender a aprender, tentativas, erros e acertos, serão que nós educadores não temos esses “programas” em caráter de latência intrínseco ao nosso ser? Observamos a nós mesmos quantas surpresas surgirão...
É o que explica Gadotti:
“O educador é aquele que emerge junto com os
Seus educando desse mundo vivido de forma
Impessoal. Educar é tornar e tornar-se pessoa.
(Gadotti,2004.pag.50).
Para citar desafios a professora Faria cita que nos tornamos profissionais mais valorizados onde realmente passamos a base da formação, educação, ou seja, somos o alicerce de tudo e não poderíamos ser rotulados como incapacitados para tal.
Nessa perspectiva encontramos Freire (1992), que consegue condensar de uma forma simples, mas permeada de significados vários sentimentos no espaço do docente, para tanto o autor enfatiza a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa, sem a qual a teoria pode se tornar apenas discurso e a prática uma reprodução alienada, sem questionamentos.
EPISTEMOLOGIA DO TRABALHO EDUCATIVO
O trabalho docente requer reter experiências práticas, para conhecê-las, compreende-las e dessa forma fazer a extensão necessária entre a teoria e a pratica. O conhecimento empregado além da definição, de uma classificação, de uma descrição e da correlação dos fenômenos da realidade social. É uma tarefa de o educador explicitar as problemáticas sociais concretas e contextualizá-las, para tanto desmistificar pré noções e preconceitos que sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas para uma transformação social.
Essa posição não prescinde da postura dialógica que
Deve ser mantida entre alunos e professores, mas
Ataca o “puro vai-e-vem de perguntas e respostas.
(Paulo Freire,1996).
Sublinha se aqui a relação do educador com o saber, nisso implica o envolvimento dos educando. Saber-ser requer ouvir o aluno, uma competência transversal, entretanto necessária no trabalho educativo. O domínio de conteúdo, de autoconfiança e de reconhecimento, pelo educador, de seus próprios obstáculos epistemológicos e idéias alternativas, retrata o despreparo do decente quando questionado pelo discente, e não sabe lhe responder. Usa de concepções alternativas ou de algum raciocínio de momento que produza uma resposta. Deseja-se um professor que se dirija pelos princípios norteadores da UNESCO para a Educação do Século XXI: Aprender a conhecer, unindo teoria e prática. Aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser. É necessário garantir aos educadores competência para essa atuação para que estes tenham condições de implantar a proposta da escola em uma direção que dê margem ao social. Isso requer não só o domínio de conteúdos, bem como de metodologias adequadas à aplicação desses conteúdos, sendo que não basta ter objetivos e diretrizes claros da política educacional, se esse corpo de conhecimento, não for trabalhado na formação do educador. A capacitação é, portanto, aqui entendida enquanto processo de ação-reflexão-ação de forma a possibilitar ao educador analisar a sua prática referendada por um corpo teórico que a explica e possibilita repensá-la, ou seja, é a formação reflexiva, enfatizada por Antônio Nóvoa (1995).
É dentro dessa perspectiva que encontramos o professor educador que é sujeito do processo tanto quanto o educando, mas que para isso é necessária a relação horizontal entre discente e docente em um espaço que flua o dialogo em sua forma de captar e transmitir o conhecimento em uma produção conjunta. Então o professor se estabelece como mediador entre o saber elaborado e o conhecimento a ser produzido. Refletir com os alunos sobre as estruturas de um determinado espaço social atentando para o fato de que variam de uma sociedade para outra e numa mesma sociedade, enquanto tendem a refletir as condições econômicas, políticas, sociais e culturais das sociedades em um determinado contexto, estando sempre em construção, entretanto o cenário ideal não existe em nenhuma parte do mundo. (Freire, 2005).
É nessa proposta de humanização do professor como norteador do processo sócio-educativo, com o intuito de construir uma consciência critica com relação à realidade social vivida, que tomamos consciência com a leitura do livro Pedagogia Libertadora de Paulo Freire (1992), uma chama para acender em nossos corações.
Essa posição não prescinde da postura dialógica que
Deve ser mantida entre alunos e professores, mas
Ataca o “puro vai-e-vem de perguntas e respostas.
(Paulo Freire,1996).
Sublinha se aqui a relação do educador com o saber, nisso implica o envolvimento dos educando. Saber-ser requer ouvir o aluno, uma competência transversal, entretanto necessária no trabalho educativo. O domínio de conteúdo, de autoconfiança e de reconhecimento, pelo educador, de seus próprios obstáculos epistemológicos e idéias alternativas, retrata o despreparo do decente quando questionado pelo discente, e não sabe lhe responder. Usa de concepções alternativas ou de algum raciocínio de momento que produza uma resposta. Deseja-se um professor que se dirija pelos princípios norteadores da UNESCO para a Educação do Século XXI: Aprender a conhecer, unindo teoria e prática. Aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser. É necessário garantir aos educadores competência para essa atuação para que estes tenham condições de implantar a proposta da escola em uma direção que dê margem ao social. Isso requer não só o domínio de conteúdos, bem como de metodologias adequadas à aplicação desses conteúdos, sendo que não basta ter objetivos e diretrizes claros da política educacional, se esse corpo de conhecimento, não for trabalhado na formação do educador. A capacitação é, portanto, aqui entendida enquanto processo de ação-reflexão-ação de forma a possibilitar ao educador analisar a sua prática referendada por um corpo teórico que a explica e possibilita repensá-la, ou seja, é a formação reflexiva, enfatizada por Antônio Nóvoa (1995).
É dentro dessa perspectiva que encontramos o professor educador que é sujeito do processo tanto quanto o educando, mas que para isso é necessária a relação horizontal entre discente e docente em um espaço que flua o dialogo em sua forma de captar e transmitir o conhecimento em uma produção conjunta. Então o professor se estabelece como mediador entre o saber elaborado e o conhecimento a ser produzido. Refletir com os alunos sobre as estruturas de um determinado espaço social atentando para o fato de que variam de uma sociedade para outra e numa mesma sociedade, enquanto tendem a refletir as condições econômicas, políticas, sociais e culturais das sociedades em um determinado contexto, estando sempre em construção, entretanto o cenário ideal não existe em nenhuma parte do mundo. (Freire, 2005).
É nessa proposta de humanização do professor como norteador do processo sócio-educativo, com o intuito de construir uma consciência critica com relação à realidade social vivida, que tomamos consciência com a leitura do livro Pedagogia Libertadora de Paulo Freire (1992), uma chama para acender em nossos corações.
RELAÇÕES PROFESSOR ALUNO
Em se tratando do detrimento da pratica de se relacionar é imprescindível o suporte formativo e investigador de experiências vivenciadas na pratica e na postura de profissionais comprometidos com a práxis educativa e com o meio social. Criar uma dimensão solidária, sendo que é na relação com o outro que o sujeito é capaz de atuar na sociedade. O não se relacionar contribui diretamente de uma forma perniciosa para a desumanização e a desconstrução de uma sociedade fraterna.
Segundo Paulo Freire (1992), não há palavra verdadeira que não seja práxis, enquanto ato de criação que procura a conquista do mundo para a libertação dos homens, uma liberdade que só pode ser conquistada com a dialigicidade, enquanto essência da educação. Educar é conseguir que o sujeito ultrapasse as fronteiras que, tantas vezes, lhe foram traçadas como destino pelo nascimento, pela família ou pela sociedade. Hoje, a realidade da escola obriga-nos a ir além da escola. Comunicar com o publico, intervir no espaço público da educação, faz parte do ethos profissional docente. (Nóvoa, 1995). Uma pratica que está à mercê de dilemas pessoais, sociais e culturais e tem como norteador a transformação dos saberes. Papeis que são trocados mediante a pratica utilizada, o desenvolver das ações à frente de um planejamento preparada para um trabalho de auto-reflexão e de auto-análise. Os discentes trazem novas realidades sociais e culturais para dentro da escola, só o professor pessoa ou a pessoa professor é que com a necessária tenacidade e cientificidade do trabalho docente pode elaborar um conhecimento pessoal e utilizá-lo em sua prática.
No tocante Nóvoa (1995), refere se ao conhecimento pessoal dentro do conhecimento profissional escoando a matriz técnica ou científica, para de fato captar o sentido da profissão professor, que se define a partir de referências pessoais. É dentro desse âmbito que cerne a pratica, e todas as implicações da ética profissional no que tange a convivência, e onde se faz necessário um dialogo que aproxime o docente do discente.
“A invasão cultural, caracterizada por manipulação
De conquista, é também uma ação antidialógica,
Alienante e uma forma de dominar cultural e
Economicamente procurando incutir a inferiridade
Intrínseca nos invadidos.” (Freire, 1992,p.179)
A inferência é feita com referência a toda a ação cultural, em oposição à invasão cultural, a forma sistematizada e deliberada de ação que incide sobre a estrutura social para mantê-la ou transformá-la, constituindo se na dialeticidade, ou seja, não basta existir, precisa ser demonstrado. Utilizando os pressupostos da pedagogia progressista caminhando no sentido de propiciar o dialogo entre o educando e o educador, em que possam questionar conceitos dentro e fora das instituições escolares. O ensino deve ser encaminhado de modo que a dialética dos fenômenos sociais seja explicada e entendida além do senso comum, uma síntese que favoreça a leitura das sociedades à luz do conhecimento cientifica tão bem ensinado por Paulo Freire, postura essa que deve ser assumida pelo educador, tendo em vista, a articulação de uma profunda e real transformação da educação brasileira.
Segundo Paulo Freire (1992), não há palavra verdadeira que não seja práxis, enquanto ato de criação que procura a conquista do mundo para a libertação dos homens, uma liberdade que só pode ser conquistada com a dialigicidade, enquanto essência da educação. Educar é conseguir que o sujeito ultrapasse as fronteiras que, tantas vezes, lhe foram traçadas como destino pelo nascimento, pela família ou pela sociedade. Hoje, a realidade da escola obriga-nos a ir além da escola. Comunicar com o publico, intervir no espaço público da educação, faz parte do ethos profissional docente. (Nóvoa, 1995). Uma pratica que está à mercê de dilemas pessoais, sociais e culturais e tem como norteador a transformação dos saberes. Papeis que são trocados mediante a pratica utilizada, o desenvolver das ações à frente de um planejamento preparada para um trabalho de auto-reflexão e de auto-análise. Os discentes trazem novas realidades sociais e culturais para dentro da escola, só o professor pessoa ou a pessoa professor é que com a necessária tenacidade e cientificidade do trabalho docente pode elaborar um conhecimento pessoal e utilizá-lo em sua prática.
No tocante Nóvoa (1995), refere se ao conhecimento pessoal dentro do conhecimento profissional escoando a matriz técnica ou científica, para de fato captar o sentido da profissão professor, que se define a partir de referências pessoais. É dentro desse âmbito que cerne a pratica, e todas as implicações da ética profissional no que tange a convivência, e onde se faz necessário um dialogo que aproxime o docente do discente.
“A invasão cultural, caracterizada por manipulação
De conquista, é também uma ação antidialógica,
Alienante e uma forma de dominar cultural e
Economicamente procurando incutir a inferiridade
Intrínseca nos invadidos.” (Freire, 1992,p.179)
A inferência é feita com referência a toda a ação cultural, em oposição à invasão cultural, a forma sistematizada e deliberada de ação que incide sobre a estrutura social para mantê-la ou transformá-la, constituindo se na dialeticidade, ou seja, não basta existir, precisa ser demonstrado. Utilizando os pressupostos da pedagogia progressista caminhando no sentido de propiciar o dialogo entre o educando e o educador, em que possam questionar conceitos dentro e fora das instituições escolares. O ensino deve ser encaminhado de modo que a dialética dos fenômenos sociais seja explicada e entendida além do senso comum, uma síntese que favoreça a leitura das sociedades à luz do conhecimento cientifica tão bem ensinado por Paulo Freire, postura essa que deve ser assumida pelo educador, tendo em vista, a articulação de uma profunda e real transformação da educação brasileira.
O EMBATE ENTRE AS INSTITUIÇÕES
Uma instituição que esta a mercê da comunidade a qual esta inserida, ao seu publico alvo, entre outros fatores que acabam por defini-la, que se diverge com realidades diversificadas em diversos níveis, essa mesma formadora da sociedade a instituição escolar. Assim, compreendemos, conforme Moacir Gadotti, que:
“a autonomia se refere à criação de novas relações
sociais, que se opõem às relações autoritárias
existentes. Autonomia é o oposto da uniformização.
A autonomia admite a diferença e, por isso, supõe a
Parceria. Só a igualdade na diferença e a parceria
São capazes de criar o novo. Por isso, a escola
Autônoma não significa escola isolada, mas em
Constante intercâmbio com a sociedade”(1997,
p.47).
A parceira da Instituição escolar com a instituição familiar teria que ser uma constância, pelo ponto em comum, ou seja, a educação e formação da criança no seio familiar e do discente na escola, o que nesse caso seria imprescindível em se tratando da urgência da educação no país. A construção de uma sociedade democrática exige a formação de uma nova cultura que é permeada pela educação e se materializa nas diferentes situações de aprendizagem do sujeito, enquanto individuo político social. A instituição escolar tem um papel e uma função a desempenhar nesta construção.
Além do que a instituição escolar tem uma divisão entre a escola publica e a privada com alguns aspectos comuns e outros diferenciais. Gera se então profissionais da educação com diferenciais tanto profissionais como na perspectiva pessoal. Essa nuance, reflete as maiores mudanças na sociedade, na política, na economia, no social e cultural, um distanciamento entre o prescrito e o vivido. Uma dilatação entre o idealizado como a instituição escolar ser um lugar privilegiado de convivência entre discentes e docentes, e a ampliação de saberes de diferentes naturezas. Um espaço social que valorize a sensibilidade, a criatividade, a ludicidade e a liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
Conforme Nóvoa (1991), “Aqui reside toda a ambigüidade e toda a importância da profissão docente: agentes culturais, eles são também, inevitavelmente, agentes políticos.(p.123). A instituição escolar estabelece se como um “lócus” privilegiado, na medida em que trabalham com conteúdos, valores, crenças, atitudes e possibilita o acesso ao conhecimento sistematizado historicamente produzido. Cabe aqui ao professor a aplicação desses conhecimentos de forma que o discente se aproprie dos conteúdos, ultrapassando o senso comum de uma maneira crítica, reflexiva e criativa. É aqui que o docente pontua seu papel dentro dessa pretensão, o romper com a cultura escravocrata, clientelista e patrimonialista que embasa a formação do povo brasileiro, e que permeia as diferentes relações no conjunto das instituições sociais.
Esse processo é caracterizado por Schon (1992), como reflexão-na-ação, pois requer do professor uma capacidade de individualizar, uma articulação do seu conhecimento na ação com o saber escolar. Essa autonomia articulada é que permite a vivência de uma prática pedagógica que garante uma identidade própria. É através da participação na gestão democrática do Projeto Político e Pedagógico da escola, que os atores exercitam a formação da cidadania, como por exemplo, nos momentos de tomada de decisão, de escolha e de avaliação.
Uma instância dentro da engrenagem da sociedade que poderá contribuir para a educação em direitos humanos e cidadania, mas ao mesmo tempo, convive com os limites e determinações da própria sociedade, é a instituição escolar. Conforme Philippe Perrenoud (1994), “a necessidade de mudança não se impõe por si própria, tem que ser construída na cabeça das pessoas, por isso uma mudança decidida e planificada não é, ainda uma mudança efetiva” (p.153). O papel do professor é fundamental, uma vez que é o agente mediador entre o conhecimento sistematizado historicamente e o educando enquanto construtor do seu próprio saber. Trabalhar uma nova cultura compreensão de mundo, de sociedade e de individuo, a partir do pressuposto da igualdade de direitos para todos. Na verdade, criar uma contra cultura, no sentido de combater práticas discriminatórias, preconceituosas, de privilégios, de dominação e de desigualdade de acesso aos direitos humanos.
“a autonomia se refere à criação de novas relações
sociais, que se opõem às relações autoritárias
existentes. Autonomia é o oposto da uniformização.
A autonomia admite a diferença e, por isso, supõe a
Parceria. Só a igualdade na diferença e a parceria
São capazes de criar o novo. Por isso, a escola
Autônoma não significa escola isolada, mas em
Constante intercâmbio com a sociedade”(1997,
p.47).
A parceira da Instituição escolar com a instituição familiar teria que ser uma constância, pelo ponto em comum, ou seja, a educação e formação da criança no seio familiar e do discente na escola, o que nesse caso seria imprescindível em se tratando da urgência da educação no país. A construção de uma sociedade democrática exige a formação de uma nova cultura que é permeada pela educação e se materializa nas diferentes situações de aprendizagem do sujeito, enquanto individuo político social. A instituição escolar tem um papel e uma função a desempenhar nesta construção.
Além do que a instituição escolar tem uma divisão entre a escola publica e a privada com alguns aspectos comuns e outros diferenciais. Gera se então profissionais da educação com diferenciais tanto profissionais como na perspectiva pessoal. Essa nuance, reflete as maiores mudanças na sociedade, na política, na economia, no social e cultural, um distanciamento entre o prescrito e o vivido. Uma dilatação entre o idealizado como a instituição escolar ser um lugar privilegiado de convivência entre discentes e docentes, e a ampliação de saberes de diferentes naturezas. Um espaço social que valorize a sensibilidade, a criatividade, a ludicidade e a liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
Conforme Nóvoa (1991), “Aqui reside toda a ambigüidade e toda a importância da profissão docente: agentes culturais, eles são também, inevitavelmente, agentes políticos.(p.123). A instituição escolar estabelece se como um “lócus” privilegiado, na medida em que trabalham com conteúdos, valores, crenças, atitudes e possibilita o acesso ao conhecimento sistematizado historicamente produzido. Cabe aqui ao professor a aplicação desses conhecimentos de forma que o discente se aproprie dos conteúdos, ultrapassando o senso comum de uma maneira crítica, reflexiva e criativa. É aqui que o docente pontua seu papel dentro dessa pretensão, o romper com a cultura escravocrata, clientelista e patrimonialista que embasa a formação do povo brasileiro, e que permeia as diferentes relações no conjunto das instituições sociais.
Esse processo é caracterizado por Schon (1992), como reflexão-na-ação, pois requer do professor uma capacidade de individualizar, uma articulação do seu conhecimento na ação com o saber escolar. Essa autonomia articulada é que permite a vivência de uma prática pedagógica que garante uma identidade própria. É através da participação na gestão democrática do Projeto Político e Pedagógico da escola, que os atores exercitam a formação da cidadania, como por exemplo, nos momentos de tomada de decisão, de escolha e de avaliação.
Uma instância dentro da engrenagem da sociedade que poderá contribuir para a educação em direitos humanos e cidadania, mas ao mesmo tempo, convive com os limites e determinações da própria sociedade, é a instituição escolar. Conforme Philippe Perrenoud (1994), “a necessidade de mudança não se impõe por si própria, tem que ser construída na cabeça das pessoas, por isso uma mudança decidida e planificada não é, ainda uma mudança efetiva” (p.153). O papel do professor é fundamental, uma vez que é o agente mediador entre o conhecimento sistematizado historicamente e o educando enquanto construtor do seu próprio saber. Trabalhar uma nova cultura compreensão de mundo, de sociedade e de individuo, a partir do pressuposto da igualdade de direitos para todos. Na verdade, criar uma contra cultura, no sentido de combater práticas discriminatórias, preconceituosas, de privilégios, de dominação e de desigualdade de acesso aos direitos humanos.
EDUCAR PARA TRANSFORMAR
Deposita se na educação todo o futuro de uma transformação significativa na sociedade. Enquanto espera se o resgate de valores, acreditando ser o caminho mais acertado ou então a construção de princípios e normas para uma nova ordem política esperando que reestruture dessa forma a educação tão almejada para as gerações futuras.
Assim, Paulo Freire (1992), coloca a necessária superação do educando no processo do aprendizado, com o respeito ao seu senso comum, sem, no entanto, que o educador deva se prender a ele, mas sim usá-lo como ponto de partida para o aprendizado. Saber motivar a abertura de um tema, abordando de forma que o interesse venha surgir como forma de uma predisposição para a aprendizagem.
Manter o fio condutor, com facilidades para encaixes, ou seja, operar o planejamento conforme a prática, mediante o momento da atuação e a problemática que esta dentro do contexto, que o docente esta atuando, redefinir as metas ou até mesmo modificar o planejamento, são ações relevantes em se tratando das estratégias do profissional da educação, que redescobre com os alunos o aprender a aprender, em que as dúvidas propostas pelos educando servem lhe como estimulo intelectual.
Perrenoud (1999) traz que as competências profissionais situem-se claramente para além do domínio acadêmico, dos saberes a ensinar, que elas embarguem sua transposição didática em classe, a organização do trabalho de apropriação, a avaliação, a diferenciação do ensino, são etapas que não podem ser descartadas, sendo de suma importância para o desenvolvimento do trabalho pedagógico. O docente deve centrar nas ações, na situação escola, participar na atividade social, posicionando se reflexivo crítico, utilizando a prática como um instrumento eficiente de integração.
A ação pedagógica deve favorecer o encontro vocacional com a responsabilidade social e profissional. Elaborar uma intervenção pedagógica significa realizar a construção de um contexto e a organização de um percurso de uma jornada cotidiana de aprendizagem e desenvolvimento que deve estar embasada em um Projeto Político Pedagógico que defina objetivos de longo prazo, pois a formação humana é algo que necessita de tempo.
Assim, Paulo Freire (1992), coloca a necessária superação do educando no processo do aprendizado, com o respeito ao seu senso comum, sem, no entanto, que o educador deva se prender a ele, mas sim usá-lo como ponto de partida para o aprendizado. Saber motivar a abertura de um tema, abordando de forma que o interesse venha surgir como forma de uma predisposição para a aprendizagem.
Manter o fio condutor, com facilidades para encaixes, ou seja, operar o planejamento conforme a prática, mediante o momento da atuação e a problemática que esta dentro do contexto, que o docente esta atuando, redefinir as metas ou até mesmo modificar o planejamento, são ações relevantes em se tratando das estratégias do profissional da educação, que redescobre com os alunos o aprender a aprender, em que as dúvidas propostas pelos educando servem lhe como estimulo intelectual.
Perrenoud (1999) traz que as competências profissionais situem-se claramente para além do domínio acadêmico, dos saberes a ensinar, que elas embarguem sua transposição didática em classe, a organização do trabalho de apropriação, a avaliação, a diferenciação do ensino, são etapas que não podem ser descartadas, sendo de suma importância para o desenvolvimento do trabalho pedagógico. O docente deve centrar nas ações, na situação escola, participar na atividade social, posicionando se reflexivo crítico, utilizando a prática como um instrumento eficiente de integração.
A ação pedagógica deve favorecer o encontro vocacional com a responsabilidade social e profissional. Elaborar uma intervenção pedagógica significa realizar a construção de um contexto e a organização de um percurso de uma jornada cotidiana de aprendizagem e desenvolvimento que deve estar embasada em um Projeto Político Pedagógico que defina objetivos de longo prazo, pois a formação humana é algo que necessita de tempo.
O EDUCADOR DENTRO DA REALIDADE BRASILEIRA
O Plano Nacional de Educação (PLE) que definirá as prioridades do país na área na década 2011-2020 repete algumas metas não cumpridas do plano 2001-2010, como a erradicação do analfabetismo, o atendimento de 50% das crianças de 0 a 3 anos em creche e de 30% dos jovens de 18 a 24 anos no ensino superior. Questões vinculadas à própria história da educação, propagando a importância de se estabelecer projetos para enfrentar e solucionar esses problemas.
Das 20 metas, pelo menos quatro tratam diretamente do professor. O Plano Nacional de Educação (PNE) recomenda que o rendimento médio do profissional da educação não seja inferior ao dos demais trabalhadores com escolaridade equivalente.
Com Gadotti (2004) entendemos quais os valores, objetivos e ideologias que permeiam o ato de estudar, como a produção intelectual, o pensamento pedagógico brasileiro de orientação “critica” e “progressiva”, que ganhou espaço nesses últimos anos, a resistência encontrada. O currículo escolar precisa ser dinâmico e completamente relacionado com o contexto social. Elementos como a mudança de foco do ensino para a aprendizagem, e dessa para o educador, a escola reconstruída para atender a comunidade, o professor capaz de trabalhar em grupo, e com um conhecimento amplo e pronto para compor seu plano de aula com ênfase no educando.
É preciso então visualizar que a escola acolhe a diversidade, passa a ser necessário que o docente seja capaz de lidar e articular com as diferenças em prol da aprendizagem. Tudo dentro de um contexto em que a demanda pela formação, o perfil do pedagogo, em evidencia na construção da identidade profissional do docente.
A meta 16 do Plano Nacional de Educação (PNE) vem de encontro a algumas necessidades que se fazem urgentes devido às novas demandas, como formar 50% dos professores da Educação Básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a toda a formação continuada em sua área de atuação. Uma possibilidade que além de relacionar todo esse universo à discussão da flexibilidade do currículo, a formação ética, ao investimento público em educação, também infere no acesso e qualidade da educação implicando de modo singular ao educador dentro da realidade da educação no Brasil.
Das 20 metas, pelo menos quatro tratam diretamente do professor. O Plano Nacional de Educação (PNE) recomenda que o rendimento médio do profissional da educação não seja inferior ao dos demais trabalhadores com escolaridade equivalente.
Com Gadotti (2004) entendemos quais os valores, objetivos e ideologias que permeiam o ato de estudar, como a produção intelectual, o pensamento pedagógico brasileiro de orientação “critica” e “progressiva”, que ganhou espaço nesses últimos anos, a resistência encontrada. O currículo escolar precisa ser dinâmico e completamente relacionado com o contexto social. Elementos como a mudança de foco do ensino para a aprendizagem, e dessa para o educador, a escola reconstruída para atender a comunidade, o professor capaz de trabalhar em grupo, e com um conhecimento amplo e pronto para compor seu plano de aula com ênfase no educando.
É preciso então visualizar que a escola acolhe a diversidade, passa a ser necessário que o docente seja capaz de lidar e articular com as diferenças em prol da aprendizagem. Tudo dentro de um contexto em que a demanda pela formação, o perfil do pedagogo, em evidencia na construção da identidade profissional do docente.
A meta 16 do Plano Nacional de Educação (PNE) vem de encontro a algumas necessidades que se fazem urgentes devido às novas demandas, como formar 50% dos professores da Educação Básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a toda a formação continuada em sua área de atuação. Uma possibilidade que além de relacionar todo esse universo à discussão da flexibilidade do currículo, a formação ética, ao investimento público em educação, também infere no acesso e qualidade da educação implicando de modo singular ao educador dentro da realidade da educação no Brasil.
O VOCACIONAL E A RESPONSABILIDADE SOCIAL
Feliz aquele que transforma o que sabe e aprende o que ensina.”
Cora Coralina.
A pergunta: - Porque ser Professora? Que traz na resposta: - Eu gosto de cuidar de crianças ou eu gosto de crianças. Não condiz, com ser um profissional da educação. Pode se concluir que é o instinto materno se pronunciando. O requisito vocacional para atuar como pedagogo vai muito além de cuidar e gostar. Implica, nas circunstâncias do educar para a vida, formar o cidadão, dar condições de aprendizagem, instigar a construção do saber, enfim um leque grande, em que a competência a habilidade se submetem a um processo de ensino a aprender a aprender. Pode se ainda apontar mais, o cuidar é necessário na Educação Infantil, só que o professor precisa atuar muito além do que cuidar. Do educador depende a motricidade, o desenvolvimento motor, afetivo, cognitivo e cultural. Inserir a criança na nossa cultura dentro da alimentação, vestuário, música, a atividade física, momento de se alongar, trabalhar em equipe, atender as orientações. A desenvoltura da expressão, capacitar para que eles consigam ser, interpretados, sem o artifício nato do choro, da birra.
(...), desrespeitar o contexto da prática que explica
a maneira como se pratica de que resulta o saber
da própria prática; desconhecer que o discurso
teórico, por mais correto que seja não pode
superpor-se ao saber gerado na prática de
outro contexto. (Freire,1992,p.71)
Esses são alguns aspectos do trabalho do educador, e sendo assim não podemos usar a ótica de só cuidar, sendo que para se educar é necessário muito mais. Vale ressaltar a linguagem parte fluente no trabalho docente que deve ser dinamizada em todos os segmentos ou níveis de aprendizagem dos educando. E a segunda resposta a pergunta por que ser professor, que seria gostar de crianças. Sim, é excelente gostar do seu publico alvo, mas não é o bastante. Primeiramente você precisa ter o seu domínio próprio, por que o educando é exigente e vai desafiá-lo, talvez até desmotivar, somando se as dificuldades, as diferenças de cada criança. A ponto, desse momento, ser para remover a trave que está nos olhos do docente e não deixa ver a palha nos olhos dos discentes. Com isso renuncia se a arte de ensinar e paralela se com o fracasso na trajetória, impedido pela transigência de querer atuar sem estar conectado a realidade, servindo cegamente um sistema não opressor como diria Freire, mas condicionador.
Cora Coralina.
A pergunta: - Porque ser Professora? Que traz na resposta: - Eu gosto de cuidar de crianças ou eu gosto de crianças. Não condiz, com ser um profissional da educação. Pode se concluir que é o instinto materno se pronunciando. O requisito vocacional para atuar como pedagogo vai muito além de cuidar e gostar. Implica, nas circunstâncias do educar para a vida, formar o cidadão, dar condições de aprendizagem, instigar a construção do saber, enfim um leque grande, em que a competência a habilidade se submetem a um processo de ensino a aprender a aprender. Pode se ainda apontar mais, o cuidar é necessário na Educação Infantil, só que o professor precisa atuar muito além do que cuidar. Do educador depende a motricidade, o desenvolvimento motor, afetivo, cognitivo e cultural. Inserir a criança na nossa cultura dentro da alimentação, vestuário, música, a atividade física, momento de se alongar, trabalhar em equipe, atender as orientações. A desenvoltura da expressão, capacitar para que eles consigam ser, interpretados, sem o artifício nato do choro, da birra.
(...), desrespeitar o contexto da prática que explica
a maneira como se pratica de que resulta o saber
da própria prática; desconhecer que o discurso
teórico, por mais correto que seja não pode
superpor-se ao saber gerado na prática de
outro contexto. (Freire,1992,p.71)
Esses são alguns aspectos do trabalho do educador, e sendo assim não podemos usar a ótica de só cuidar, sendo que para se educar é necessário muito mais. Vale ressaltar a linguagem parte fluente no trabalho docente que deve ser dinamizada em todos os segmentos ou níveis de aprendizagem dos educando. E a segunda resposta a pergunta por que ser professor, que seria gostar de crianças. Sim, é excelente gostar do seu publico alvo, mas não é o bastante. Primeiramente você precisa ter o seu domínio próprio, por que o educando é exigente e vai desafiá-lo, talvez até desmotivar, somando se as dificuldades, as diferenças de cada criança. A ponto, desse momento, ser para remover a trave que está nos olhos do docente e não deixa ver a palha nos olhos dos discentes. Com isso renuncia se a arte de ensinar e paralela se com o fracasso na trajetória, impedido pela transigência de querer atuar sem estar conectado a realidade, servindo cegamente um sistema não opressor como diria Freire, mas condicionador.
O CAMINHO DO LÚDICO
As interpretações que as crianças criam, ao utilizarem um pano amarrado nelas, como capas e podem associar um ato, um efeito de voar, identificam com liberdade.
Saem voando, correndo, para ver o efeito do acessório no corpo delas, e buscam mais, a construção de um mundo, onde a imaginação tem o poder de satisfazer as suas empreitadas como a de poder voar.
O gosto da brincadeira fica mais vibrante, quando é conseguida a forma de interpretação, mediada pela professora, que auxilia com o lúdico, criando através da fala dela a visualização pelas crianças do que poderia estar acontecendo, levando as a criação de um jogo só delas.
O livro dos bichos tem como função a de interagir com a criança, conduzindo a conhecer os animais, uma interação muito significativa, o livro passou a ser o veiculo que de certa forma conduz ao saber, uma exploração de um universo praticamente novo.
Poder representar, através de fantoches, trazendo um pouco de fantasia para o mundo das crianças, é uma experiência única, não só para as crianças, mas também com relação à postura da professora que nesse momento pode se identificar com a imaginação das crianças.
A caixa de tampas, foi desenvolvida pela professora, traz um desafio, destampar e depois recolocar as tampas em seus devidos orifícios.
Esta proposta além da habilidade manual, abrir e fechar trabalha o cognitivo quando a criança precisa fazer o caminho inverso, colocando a tampa na ordem que tirou, guiada pelas cores, ou o que conseguiu assimilar na visualização da caixa ao começar a brincadeira.
Saem voando, correndo, para ver o efeito do acessório no corpo delas, e buscam mais, a construção de um mundo, onde a imaginação tem o poder de satisfazer as suas empreitadas como a de poder voar.
O gosto da brincadeira fica mais vibrante, quando é conseguida a forma de interpretação, mediada pela professora, que auxilia com o lúdico, criando através da fala dela a visualização pelas crianças do que poderia estar acontecendo, levando as a criação de um jogo só delas.
O livro dos bichos tem como função a de interagir com a criança, conduzindo a conhecer os animais, uma interação muito significativa, o livro passou a ser o veiculo que de certa forma conduz ao saber, uma exploração de um universo praticamente novo.
Poder representar, através de fantoches, trazendo um pouco de fantasia para o mundo das crianças, é uma experiência única, não só para as crianças, mas também com relação à postura da professora que nesse momento pode se identificar com a imaginação das crianças.
A caixa de tampas, foi desenvolvida pela professora, traz um desafio, destampar e depois recolocar as tampas em seus devidos orifícios.
Esta proposta além da habilidade manual, abrir e fechar trabalha o cognitivo quando a criança precisa fazer o caminho inverso, colocando a tampa na ordem que tirou, guiada pelas cores, ou o que conseguiu assimilar na visualização da caixa ao começar a brincadeira.
O CAMINHO DA SOCIALIZAÇÃO
As crianças são levadas a área externa na escola, onde começamos a interagir propondo que alguns alunos sejam tocas enquanto outros vão ser coelhos que ao sinal do som de um apito sairão correndo em busca de uma nova toca, sendo um numero maior de coelhos não equivalente ao numero de tocas, teremos um coelho sem toca.
A segurança da toca, a brincadeira com as outras crianças, traz uma significação grande de competição, no entanto o laço afetivo já construído demonstra que a toca mais segura é o braço da professora.
O educando se socializa, brinca com os outros, mas atenta para um suporte, nesse pensar pode se avaliar os primeiros passos dados em rumo à construção de seus valores.
Em outra atividade, que foi possível observar a integração social, foi na brincadeira de pega-pega, envolvendo os alunos e a professora.
(...) o verdadeiro diálogo não pode existir se os que dialogam não
se comprometem com o pensamento critico; pensamento eu não
aceitando a dicotomia mundo-homens, reconhece entre eles uma
inquestionável solidariedade; pensamento que percebe a
realidade como um processo de evolução de transformação, e
não como uma entidade estática; pensamento que não se separa
da ação, mas que se submerge, sem cessar, na temporalidade,
sem medo dos riscos (Freire, 1979,p.84)
A confiança na professora, ter um apoio é imprescindível, mesmo para os que gostam da liberdade que lhes é imputada nesse momento, sendo propicio a dinâmica, que ao mesmo tempo, que se corre para não ser pego, se tem então a postura voluntariamente, de quero que me peguem, para participar atuando de forma coerente com a proposta.
Sendo o desafio de não ser pego, o estímulo que suscita a atividade, acaba por criar estratégias, meios que a criança desenvolve dentro da própria brincadeira, algumas delas chegam a transpor algumas limitações que tinha, outras fazem aparecer novas habilidades. Interagir com o objeto, que por ser novidade é preciso conquistar, e tendo de ser feito de uma maneira social, é a proposta, com o cuidado de se fazer a motivação do grupo.
Sem com isso, perder a representação da brincadeira, que se torna interessante a cada etapa, ter o domínio da situação é importante para as crianças, mostrar ser capaz é fundamental nesse momento.
A interação só é conseguida após o primeiro momento que é tumultuado, se tratando de conhecer, aprender, sentir, a descoberta valoriza a iniciativa de participação.
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A segurança da toca, a brincadeira com as outras crianças, traz uma significação grande de competição, no entanto o laço afetivo já construído demonstra que a toca mais segura é o braço da professora.
O educando se socializa, brinca com os outros, mas atenta para um suporte, nesse pensar pode se avaliar os primeiros passos dados em rumo à construção de seus valores.
Em outra atividade, que foi possível observar a integração social, foi na brincadeira de pega-pega, envolvendo os alunos e a professora.
(...) o verdadeiro diálogo não pode existir se os que dialogam não
se comprometem com o pensamento critico; pensamento eu não
aceitando a dicotomia mundo-homens, reconhece entre eles uma
inquestionável solidariedade; pensamento que percebe a
realidade como um processo de evolução de transformação, e
não como uma entidade estática; pensamento que não se separa
da ação, mas que se submerge, sem cessar, na temporalidade,
sem medo dos riscos (Freire, 1979,p.84)
A confiança na professora, ter um apoio é imprescindível, mesmo para os que gostam da liberdade que lhes é imputada nesse momento, sendo propicio a dinâmica, que ao mesmo tempo, que se corre para não ser pego, se tem então a postura voluntariamente, de quero que me peguem, para participar atuando de forma coerente com a proposta.
Sendo o desafio de não ser pego, o estímulo que suscita a atividade, acaba por criar estratégias, meios que a criança desenvolve dentro da própria brincadeira, algumas delas chegam a transpor algumas limitações que tinha, outras fazem aparecer novas habilidades. Interagir com o objeto, que por ser novidade é preciso conquistar, e tendo de ser feito de uma maneira social, é a proposta, com o cuidado de se fazer a motivação do grupo.
Sem com isso, perder a representação da brincadeira, que se torna interessante a cada etapa, ter o domínio da situação é importante para as crianças, mostrar ser capaz é fundamental nesse momento.
A interação só é conseguida após o primeiro momento que é tumultuado, se tratando de conhecer, aprender, sentir, a descoberta valoriza a iniciativa de participação.
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O CAMINHO DA MOTRICIDADE
A motricidade em jogo, com um castelo onde as crianças além da integração, da socialização, também se tornam sujeitos que vão coordenar a utilização do castelo.
Entre a motivação da conquista do objeto, paralelamente existe a necessidade da participação conjunta, e o entendimento que se faz necessário, das orientações da professora em determinados momentos.
Desenvolvendo a autonomia nos momentos que toma as suas próprias decisões e é capaz de superar sozinhas as dificuldades que vão se impondo em sua busca da aprendizagem.
E então, inventam um outro modo de subir, por onde seria feito a descida, os desafios vão sendo superados visivelmente, com o desejo de dominar a situação de também subir, descer, poder brincar e de participar.
O movimento é extremamente necessário para o desenvolvimento completo do sujeito. Nesse contexto, usando o brincar para conseguir atingir os objetivos é com certeza a melhor estratégia.
Conseguir responder ao que a professora solicita, fazer com que o corpo tenha a postura que é necessária, é um desafio, mas as crianças passam por essas dificuldades muito bem.
Quando não conseguem atingir ao que é proposto, riem da situação ou de si mesmas, e são persistentes em tentar novamente ou participam do seu jeito, o que chama muita a atenção na observação é a facilidade e a criatividade que possuem ao tentarem novas alternativas, que a cada nova fase são mais elaboradas ou às vezes muito simples mais eficazes.
Na dinâmica de esconder embaixo de uma camuflagem, utilizando um pano, pode se desenvolver a capacidade psicomotora, envolvendo o sentido da proposta que é estar embaixo do pano com a professora, e conseguir entrar e sair, buscando sempre uma das duas opções de uma forma espontânea e participativa.
Entre a motivação da conquista do objeto, paralelamente existe a necessidade da participação conjunta, e o entendimento que se faz necessário, das orientações da professora em determinados momentos.
Desenvolvendo a autonomia nos momentos que toma as suas próprias decisões e é capaz de superar sozinhas as dificuldades que vão se impondo em sua busca da aprendizagem.
E então, inventam um outro modo de subir, por onde seria feito a descida, os desafios vão sendo superados visivelmente, com o desejo de dominar a situação de também subir, descer, poder brincar e de participar.
O movimento é extremamente necessário para o desenvolvimento completo do sujeito. Nesse contexto, usando o brincar para conseguir atingir os objetivos é com certeza a melhor estratégia.
Conseguir responder ao que a professora solicita, fazer com que o corpo tenha a postura que é necessária, é um desafio, mas as crianças passam por essas dificuldades muito bem.
Quando não conseguem atingir ao que é proposto, riem da situação ou de si mesmas, e são persistentes em tentar novamente ou participam do seu jeito, o que chama muita a atenção na observação é a facilidade e a criatividade que possuem ao tentarem novas alternativas, que a cada nova fase são mais elaboradas ou às vezes muito simples mais eficazes.
Na dinâmica de esconder embaixo de uma camuflagem, utilizando um pano, pode se desenvolver a capacidade psicomotora, envolvendo o sentido da proposta que é estar embaixo do pano com a professora, e conseguir entrar e sair, buscando sempre uma das duas opções de uma forma espontânea e participativa.
O CAMINHO DA PERCEPÇÃO
Motivação extrínseca, o aluno coloca um capuz azul, que lhe cobre todo o rosto, e caminha pela sala de aula, um lugar familiar que agora fica estranho e deve ser explorado.
Se deixando levar por um caminhar que se torna inseguro, levantando, esticando os braços como uma forma de que o tato das mãos possa servir de guia, possa perceber, colocando a mão em algum objeto, que leve a informação ao cérebro e que este estabeleça o lugar que se encontre.
Interação entre conceitos/conhecimentos anteriores e os novos conceitos/conhecimentos. Utilizando o recurso que o material permite, para levar o aluno de uma aprendizagem conceitual a uma aprendizagem significativa.
Colocando no chão da sala de aula, o plástico de bolha, a percepção do tato se torna indispensável, ela é instigada pelo olhar o material que motiva ao toque, e a sensibilidade é experimentada, de diferentes formas, através das mãos, batendo ou andando, através dos pés.
O visual é atrativo o que leva a criança a ceder à sedução de estar interagindo com o material. O envolvimento com o novo, que já é uma forma chamativa e com a vontade de experimentar, sentir o objeto fica a cada momento mais forte, ao ponto de algumas crianças se envolverem o corpo com o plástico bolha.
Dando seguimento ao trabalho, fazendo uso de material reciclado para algumas atividades, tendo visto a boa aceitação das crianças e a receptividade delas na interação com esses objetos.
A percepção se faz presente e necessária, para a manipulação de chocalhos, feitos com garrafas pet, onde foram colocados diversos materiais como: arroz, feijão, milho, etc.
Não só houve a necessidade de estar fazendo o som, mas a transparência do material leva a aguçar a vontade de experimentar o material que está dentro da garrafa, à curiosidade se expressa na vontade de abrir a garrafa, querer tirar os grãos que estão dentro.
Se deixando levar por um caminhar que se torna inseguro, levantando, esticando os braços como uma forma de que o tato das mãos possa servir de guia, possa perceber, colocando a mão em algum objeto, que leve a informação ao cérebro e que este estabeleça o lugar que se encontre.
Interação entre conceitos/conhecimentos anteriores e os novos conceitos/conhecimentos. Utilizando o recurso que o material permite, para levar o aluno de uma aprendizagem conceitual a uma aprendizagem significativa.
Colocando no chão da sala de aula, o plástico de bolha, a percepção do tato se torna indispensável, ela é instigada pelo olhar o material que motiva ao toque, e a sensibilidade é experimentada, de diferentes formas, através das mãos, batendo ou andando, através dos pés.
O visual é atrativo o que leva a criança a ceder à sedução de estar interagindo com o material. O envolvimento com o novo, que já é uma forma chamativa e com a vontade de experimentar, sentir o objeto fica a cada momento mais forte, ao ponto de algumas crianças se envolverem o corpo com o plástico bolha.
Dando seguimento ao trabalho, fazendo uso de material reciclado para algumas atividades, tendo visto a boa aceitação das crianças e a receptividade delas na interação com esses objetos.
A percepção se faz presente e necessária, para a manipulação de chocalhos, feitos com garrafas pet, onde foram colocados diversos materiais como: arroz, feijão, milho, etc.
Não só houve a necessidade de estar fazendo o som, mas a transparência do material leva a aguçar a vontade de experimentar o material que está dentro da garrafa, à curiosidade se expressa na vontade de abrir a garrafa, querer tirar os grãos que estão dentro.
O CAMINHO PERCORRIDO
As atividades propostas são destinadas ao desenvolvimento da vida cotidiana do educando, consistem em estímulos que buscam favorecer o desenvolvimento da autonomia, da percepção, da afetividade, da atenção, dos processos psicomotores.
A professora utiliza elementos subsunçores, cognitivos, afetivos, psicomotor, de valorização do individuo para auxiliar na organização do conhecimento a ser construído pelo aluno.
Promover o desenvolvimento da criança, na sala de aula, significa organizar uma interação da criança com os elementos, para que ela conheça as suas potencialidades, forme concepções, adquira novas habilidades, que os saberes mediatizados pela professora gerem a curiosidade, a iniciativa, a independência na assimilação de novos conhecimentos.
Trabalhando com os educando a rigorosidade metódica com quem devem se aproximar dos objetos cognoscíveis, onde ensinar é alongar o ensino do objeto e do conteúdo dentro de uma produção que gera condições de possibilitar um aprender criticamente.
Envolvendo um projeto criador, instigador, inquieto, desenhado para um perfil, adequado ao do público em questão, avaliado como sendo por natureza, curiosos e muito persistentes.
A professora utiliza elementos subsunçores, cognitivos, afetivos, psicomotor, de valorização do individuo para auxiliar na organização do conhecimento a ser construído pelo aluno.
Promover o desenvolvimento da criança, na sala de aula, significa organizar uma interação da criança com os elementos, para que ela conheça as suas potencialidades, forme concepções, adquira novas habilidades, que os saberes mediatizados pela professora gerem a curiosidade, a iniciativa, a independência na assimilação de novos conhecimentos.
Trabalhando com os educando a rigorosidade metódica com quem devem se aproximar dos objetos cognoscíveis, onde ensinar é alongar o ensino do objeto e do conteúdo dentro de uma produção que gera condições de possibilitar um aprender criticamente.
Envolvendo um projeto criador, instigador, inquieto, desenhado para um perfil, adequado ao do público em questão, avaliado como sendo por natureza, curiosos e muito persistentes.
INSTITUIÇÃO ESCOLAR
Compreender a relevância da educação das dimensões afetivas, cognitivas e motoras nos processos de aprendizagem é imprescindível na prática de ensino dos professores e pode ser considerada ponto de partida para promover a superação de entendimento de que aprender restringe-se apenas a dimensão cognitiva. Sabe-se que na escola a capacidade cognitiva do aluno tem sido geralmente associada ao seu desempenho em atividades de fixação de conteúdos por meio de recursos meramente mnemônicos.
O que preocupa é como a escola tem contribuído na construção da identidade das crianças, jovens e adultos, na medida em que o papel do professor ou do aluno não mais afeta a sua capacidade de sentir prazer em tomar parte de momentos em que experiências possam ser compartilhadas, saberes serem reconhecidos e novos conhecimentos constituídos.
A educação é o processo de efetivação da humanidade em nós, por isso é preciso entender a ação de educar como uma ação formadora e não como uma ação meramente instrutora.
“Corremos o risco de cair nas malhas da burocracia do sistema, em que o conteúdo é tratado de forma a repetir padrões anteriormente determinados sem a menor compreensão de sua finalidade”. (Chalita, 2001,pág.162)
Precisamos nos formar permanentemente porque o nosso ser no mundo é projetado de abertura e, desse modo, é carente de um sentido que experimentamos como acontecimento, mas não possuímos assim, formar/educar, é aprender a realizar, aprender a conviver, aprender a sonhar, aprender a existir. E aqui aprender é mais importante do que ensinar, pois a aprendizagem é transformação é engajamento, é vivencia.
O que preocupa é como a escola tem contribuído na construção da identidade das crianças, jovens e adultos, na medida em que o papel do professor ou do aluno não mais afeta a sua capacidade de sentir prazer em tomar parte de momentos em que experiências possam ser compartilhadas, saberes serem reconhecidos e novos conhecimentos constituídos.
A educação é o processo de efetivação da humanidade em nós, por isso é preciso entender a ação de educar como uma ação formadora e não como uma ação meramente instrutora.
“Corremos o risco de cair nas malhas da burocracia do sistema, em que o conteúdo é tratado de forma a repetir padrões anteriormente determinados sem a menor compreensão de sua finalidade”. (Chalita, 2001,pág.162)
Precisamos nos formar permanentemente porque o nosso ser no mundo é projetado de abertura e, desse modo, é carente de um sentido que experimentamos como acontecimento, mas não possuímos assim, formar/educar, é aprender a realizar, aprender a conviver, aprender a sonhar, aprender a existir. E aqui aprender é mais importante do que ensinar, pois a aprendizagem é transformação é engajamento, é vivencia.
INSTITUIÇÃO FAMILIAR
O fator família merece uma reflexão especial, situação paradoxal. A família patriarcal engendrava nos filhos segurança e estabilidade afetiva religiosa. Eles espelhavam-se na autoridade dos pais e a partir deles construíam o mundo intenso de valores, de atitudes. As rebeldias da adolescência e juventude não questionavam tal postura básica. Não passavam de momentos passageiros de crise. O paradoxo consistia na positiva segurança de referência e na negativa não necessidade de ser diferente.
Segundo Piaget (1970) o que nos motiva para a aprendizagem são os problemas cotidianos, os fatores desafiantes, os conflitos intelectuais, ou seja, os desequilíbrios constantes que ocorram entre o que conhecemos e o que ainda existe a ser conhecido.
Hoje se desloca o paradoxo em muitas famílias. Desaba a referência dos pais para valores éticos e religiosos, seja por causa do exemplo de separarem-se, seja pela incapacidade que tem de transmitir tradições éticas e religiosas aos filhos. Estes flutuam no vácuo familiar. Obriga-os tal condições dolorosa a assumirem mais cedo o próprio destino. Enfim, são obrigados a serem diferentes de seus familiares.
“A família e, mais especificamente, a educação das Crianças, é mais uma das esferas, regidas por essa grande Lei do liberalismo, sorrateiramente penetre na vida das Famílias, através das representações sociais e produz o maior Problema da educação na atualidade: o problema dos limites.” (Paggi, 2004, pág.144)
,
Em vez de se considerar a si mesmo como objeto de manipulação dos adultos, pensa no profundo de si, como liberdade em relação, consciência de si mesmo a ponto de expressá-la de maneira original e própria.
Segundo Piaget (1970) o que nos motiva para a aprendizagem são os problemas cotidianos, os fatores desafiantes, os conflitos intelectuais, ou seja, os desequilíbrios constantes que ocorram entre o que conhecemos e o que ainda existe a ser conhecido.
Hoje se desloca o paradoxo em muitas famílias. Desaba a referência dos pais para valores éticos e religiosos, seja por causa do exemplo de separarem-se, seja pela incapacidade que tem de transmitir tradições éticas e religiosas aos filhos. Estes flutuam no vácuo familiar. Obriga-os tal condições dolorosa a assumirem mais cedo o próprio destino. Enfim, são obrigados a serem diferentes de seus familiares.
“A família e, mais especificamente, a educação das Crianças, é mais uma das esferas, regidas por essa grande Lei do liberalismo, sorrateiramente penetre na vida das Famílias, através das representações sociais e produz o maior Problema da educação na atualidade: o problema dos limites.” (Paggi, 2004, pág.144)
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Em vez de se considerar a si mesmo como objeto de manipulação dos adultos, pensa no profundo de si, como liberdade em relação, consciência de si mesmo a ponto de expressá-la de maneira original e própria.
ESPAÇOS DE CONSTRUÇÃO
Espaço de construção significa ter no horizonte uma sociedade mais justa, é repensar a relação ensino/aprendizagem.
Todo processo educativo deveria ter como pressuposto facilitar a ampliação da cidadania. O conhecimento e os saberes precisam ter uma relação significativa com a vida dos sujeitos.
Educação que não contribua para uma melhor qualidade de vida tende a perder o sentido. Construir-se para o exercício da cidadania exige pensar a vida em sociedade e refletir sobre o mundo.
A estimulação pelo espaço da construção encontra suporte em outros processos de estimulação que ocorrem concomitantemente com o desenvolvimento dos sentidos. O conjunto dessas estimulações sensoriais vai ser responsável por parte do desenvolvimento da inteligência humana.
Chalita (2001) coloca que o aluno, como todo ser humano, precisa de afeto para se sentir valorizado.
O meio sociocultural é parte integrante dos fenômenos afetivos, pois tem relação com a qualidade das interações entre os sujeitos, enquanto experiências vivenciadas. Assim, o afeto está presente em vários momentos da vida como constituintes das relações. Dessa forma, todas as relações familiares, profissionais ou pessoais são permeadas pela afetividade, em qualquer idade ou nível sociocultural.
Assim, a afetividade estrutura o ser para que ele se torne capaz de ter sonhos, esperanças, desejos e resistências às frustrações.
Todo processo educativo deveria ter como pressuposto facilitar a ampliação da cidadania. O conhecimento e os saberes precisam ter uma relação significativa com a vida dos sujeitos.
Educação que não contribua para uma melhor qualidade de vida tende a perder o sentido. Construir-se para o exercício da cidadania exige pensar a vida em sociedade e refletir sobre o mundo.
A estimulação pelo espaço da construção encontra suporte em outros processos de estimulação que ocorrem concomitantemente com o desenvolvimento dos sentidos. O conjunto dessas estimulações sensoriais vai ser responsável por parte do desenvolvimento da inteligência humana.
Chalita (2001) coloca que o aluno, como todo ser humano, precisa de afeto para se sentir valorizado.
O meio sociocultural é parte integrante dos fenômenos afetivos, pois tem relação com a qualidade das interações entre os sujeitos, enquanto experiências vivenciadas. Assim, o afeto está presente em vários momentos da vida como constituintes das relações. Dessa forma, todas as relações familiares, profissionais ou pessoais são permeadas pela afetividade, em qualquer idade ou nível sociocultural.
Assim, a afetividade estrutura o ser para que ele se torne capaz de ter sonhos, esperanças, desejos e resistências às frustrações.
HUMANIZAR AS INSTITUIÇÕES
O ser humano é uma proposta permanente de realização de si mesmo, sendo produção, ele precisa instalar constantemente a humanidade em sua vida. Ele sabe que tem que existir e para tanto precisa efetivar a existência da qual é portador; pois a humanidade é um acontecimento e, enquanto tal, precisa se conscientizar para ser. Saber-se humano, é saber-se histórico e livre, por isso, toda a transformação que se deseja realizar implica efetivação da humanidade, transformar significa humanizar. Todas as vezes que carecemos de transformação, em virtude estamos necessitamos de humanização.
(...) Há, portanto, uma representação social de que a família deve ser afetuosa e seus membros devem e relacionar sempre a partir de laços de amor. O amor seria, também, e por si só a garantia de uma prática educativa eficaz. (Paggi,2004,p.89)
E é quando nos desarmonizamos que precisamos resgatar-nos e transformar-nos outra vez em humanos. E ser humano é não se esgotar nunca no saber-se, ser humano é acontecer para ser, pois não somos um dado imediato, necessitamos permanentemente de mediação e de sentido para viver.
Chalita (2001), ao citar o homem como um ser de relações traz que ao se relacionar-se, tem que haver uma transcendência, para se objetivar a si mesmo. O ser humano é um exercício de liberdade e ser livre é poder decidir, é poder escolher, ser livre é ser inacabado e, por isso, ser marcado por um horizonte que se projeta diante do olhar.
Assim qualquer realização humana precisa pertencer ao que se está realizando, do contrario, estaremos agindo no vazio, estaremos numa ação sem valor e sem sentido. Uma verdadeira realização exige vinculo e comprometimento da parte de quem a vivência.
(...) Há, portanto, uma representação social de que a família deve ser afetuosa e seus membros devem e relacionar sempre a partir de laços de amor. O amor seria, também, e por si só a garantia de uma prática educativa eficaz. (Paggi,2004,p.89)
E é quando nos desarmonizamos que precisamos resgatar-nos e transformar-nos outra vez em humanos. E ser humano é não se esgotar nunca no saber-se, ser humano é acontecer para ser, pois não somos um dado imediato, necessitamos permanentemente de mediação e de sentido para viver.
Chalita (2001), ao citar o homem como um ser de relações traz que ao se relacionar-se, tem que haver uma transcendência, para se objetivar a si mesmo. O ser humano é um exercício de liberdade e ser livre é poder decidir, é poder escolher, ser livre é ser inacabado e, por isso, ser marcado por um horizonte que se projeta diante do olhar.
Assim qualquer realização humana precisa pertencer ao que se está realizando, do contrario, estaremos agindo no vazio, estaremos numa ação sem valor e sem sentido. Uma verdadeira realização exige vinculo e comprometimento da parte de quem a vivência.
A Instituição Escolar e o Profissional da Educação
“Aprendemos a voar como pássaros e nadar como peixes,
Mas não aprendemos a conviver como irmãos. ”(M .Luther King)
Quanto ao desafio de ensinar ou vivenciar os valores, Morin (2003) frisa que ensinar valores é o maior desafio para o educador em nosso tempo, devido às diferenças entre os grupos sociais, porque não é possível trabalhar todos os valores de uma forma universal, se tratando de valores éticos que permeiam as práticas docentes. As diferentes culturas e padrões econômicos propiciam outras realidades que se confrontam no âmbito educacional. As Instituição Escolar e a Instituição Familiar a tempos não conseguem uma relação harmônica e provida de uma visão uniforme quanto ampla no que se refere ao requisito “educação”, e se distanciam mais ainda no que compete a se fazer a inclusão.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar
ao educador:
“a reconstrução de suas identidades, estimulando o a uma perspectiva
crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento
autônomo e que facilite as dinâmicas de auto formação participada.
Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre
e criativo sobre percursos e os projetos próprios, com vista à construção
de uma identidade, que é também uma identidade profissional”.
A auto formação para o lidar com as famílias representadas pelos educando é uma urgência que se faz presente, nesse trato também vinculam, o comprometimento com a profissão professor, que lhe induz a buscar não só o que é determinante para o aperfeiçoamento do profissional e da sua carreira, contudo infere de modo significante na conduta e na pratica da inclusão e de se estar preparado para lidar com as necessidades especiais e individuais de cada educando.
Para Nóvoa (1995), a prática docente com dimensão de valor implica um envolvimento de todos os que dela participam; não se trata de produção de “coisas”, mas de repensar e trabalhar ações permeadas de valores éticos, o que torna mais rico o espaço escolar.. Muitas vezes, pelo imediatismo da relação professor-aluno, na sala de aula, isso não acontece, pois o educador, na prática cotidiana, esquece do compromisso com a ação,com a reflexão na ação e esta nunca retroativa mais com atos futuristas dentro de um planejamento introspectivo no que se determina a reflexão de seus valores e conceitos e sendo extrospective, no convívio social com intercâmbio cultural em que focaliza a atenção nos interesses e nas particularidades de outros.
Capacitado para reavaliar as práticas devido o aumento da incidência da falta na superação dos obstáculos que abrangem as pessoas com necessidades especiais, a extroverted é uma forma de devolutiva para a classe de alunos que o profissional esta atuando.
Para Vygotsky apud Monteiro (1989), desde os primeiros anos de vida, a criança que apresenta uma deficiência, ocupa certa posição social especial.
É impossível apoiar-se no que falta a sua criança, naquilo que ela não é.
Torna-se necessário ter uma idéia, ainda que seja vaga, sobre o que ela
possui, sobre o que ela é.
(Vygotsky apud Monteiro, 1989, p.102).
Papel fundamental na educação. Providenciar a estruturação da idéia do que a criança possui se tratando do potencial e sobre o que ela é se espelhando nas suas habilidades e competências que despontam da restrição que lhe esta contida, e lhe proporcionam de certa forma outras aptidões.
Mas não aprendemos a conviver como irmãos. ”(M .Luther King)
Quanto ao desafio de ensinar ou vivenciar os valores, Morin (2003) frisa que ensinar valores é o maior desafio para o educador em nosso tempo, devido às diferenças entre os grupos sociais, porque não é possível trabalhar todos os valores de uma forma universal, se tratando de valores éticos que permeiam as práticas docentes. As diferentes culturas e padrões econômicos propiciam outras realidades que se confrontam no âmbito educacional. As Instituição Escolar e a Instituição Familiar a tempos não conseguem uma relação harmônica e provida de uma visão uniforme quanto ampla no que se refere ao requisito “educação”, e se distanciam mais ainda no que compete a se fazer a inclusão.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar
ao educador:
“a reconstrução de suas identidades, estimulando o a uma perspectiva
crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento
autônomo e que facilite as dinâmicas de auto formação participada.
Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre
e criativo sobre percursos e os projetos próprios, com vista à construção
de uma identidade, que é também uma identidade profissional”.
A auto formação para o lidar com as famílias representadas pelos educando é uma urgência que se faz presente, nesse trato também vinculam, o comprometimento com a profissão professor, que lhe induz a buscar não só o que é determinante para o aperfeiçoamento do profissional e da sua carreira, contudo infere de modo significante na conduta e na pratica da inclusão e de se estar preparado para lidar com as necessidades especiais e individuais de cada educando.
Para Nóvoa (1995), a prática docente com dimensão de valor implica um envolvimento de todos os que dela participam; não se trata de produção de “coisas”, mas de repensar e trabalhar ações permeadas de valores éticos, o que torna mais rico o espaço escolar.. Muitas vezes, pelo imediatismo da relação professor-aluno, na sala de aula, isso não acontece, pois o educador, na prática cotidiana, esquece do compromisso com a ação,com a reflexão na ação e esta nunca retroativa mais com atos futuristas dentro de um planejamento introspectivo no que se determina a reflexão de seus valores e conceitos e sendo extrospective, no convívio social com intercâmbio cultural em que focaliza a atenção nos interesses e nas particularidades de outros.
Capacitado para reavaliar as práticas devido o aumento da incidência da falta na superação dos obstáculos que abrangem as pessoas com necessidades especiais, a extroverted é uma forma de devolutiva para a classe de alunos que o profissional esta atuando.
Para Vygotsky apud Monteiro (1989), desde os primeiros anos de vida, a criança que apresenta uma deficiência, ocupa certa posição social especial.
É impossível apoiar-se no que falta a sua criança, naquilo que ela não é.
Torna-se necessário ter uma idéia, ainda que seja vaga, sobre o que ela
possui, sobre o que ela é.
(Vygotsky apud Monteiro, 1989, p.102).
Papel fundamental na educação. Providenciar a estruturação da idéia do que a criança possui se tratando do potencial e sobre o que ela é se espelhando nas suas habilidades e competências que despontam da restrição que lhe esta contida, e lhe proporcionam de certa forma outras aptidões.
O Conceito Assistencialista
"Se as coisas são inatingíveis, não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos se não fora a presença distante das estrelas".
(Mário Quintana)
A diversidade do mundo provoca uma ação, e essa ação vem inúmeras vezes estampada como assistencialista. O que não surti um efeito de ordem construtivo no contexto da inclusão. Perrenoud (2003) aponta que os cursos de formação tendem a concentrar grupos de pessoas com heterogeneidade de profissionais, apesar de muitos refletirem sobre o significado de formador. A partir da valorização das pessoas com necessidades educacionais especiais, surgiu a educação inclusiva, cuja idéia central é intervir diretamente sobre essas pessoas e, reestruturar a sociedade para que seja possível a convivência dos diferentes.
Com Mendes (2002), podemos refletir que o processo de integração escolar era possível somente para os alunos que conseguissem se adaptar a classe comum; portanto não eram exigidas modificações no sistema, sendo que aqueles que não conseguissem acompanhar os demais alunos eram excluídos. Se certa forma constitui-se um prisma que vai ter vários aspectos dependendo do foco, então ser assistencialista era a ação conhecida para cuidar dos casos de alunos com necessidades especiais, quando não se adaptavam. Por conseguinte a modificação no sistema, que vem de encontro dessa forma as necessidades especiais, com a diferenciação de não ser assistencialista, pelo menos não por completo nesses primeiros momentos em que esta se projetando toda uma inclusão.
Segundo Libâneo:
A aprendizagem efetiva acontece quando, pela influência do professor,
são mobilizadas as atividades física e mental próprias das crianças no
estudo das matérias.É o que denominamos de processo de assimilação
ativa. (Libâneo,19942p.83).
O que indica que todo o entorno reflete sobre o educando com necessidades educacionais especiais e, que portanto tende a tramitar no processo de inclusão como incluído e agente da inclusão.
Segundo Mendes (2002),
A idéia da inclusão se fundamenta numa filosofia que reconhece e aceita a
diversidade na vida em sociedade. Isto significa garantia de acesso de todos a
todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo
no grupo social. (p.28).
Articular a filosofia que reconhece e aceita a diversidade com o entorno, interagindo para que as relações sejam significativas, de modo a oportunizar o aprendizado de mundo, que se traduz na cordialidade, a convivência que tem sua importância paralela ao respeito pelo outro, uma união que embate o bullings e outras manifestações incoerentes com o que é preciso e devido a ser implantado.
Tudo implicando para se fazer valer os direitos das pessoas de produzirem e terem seu espaço para demonstrarem seus verdadeiros talentos.
Que tristes os caminhos se não fora a presença distante das estrelas".
(Mário Quintana)
A diversidade do mundo provoca uma ação, e essa ação vem inúmeras vezes estampada como assistencialista. O que não surti um efeito de ordem construtivo no contexto da inclusão. Perrenoud (2003) aponta que os cursos de formação tendem a concentrar grupos de pessoas com heterogeneidade de profissionais, apesar de muitos refletirem sobre o significado de formador. A partir da valorização das pessoas com necessidades educacionais especiais, surgiu a educação inclusiva, cuja idéia central é intervir diretamente sobre essas pessoas e, reestruturar a sociedade para que seja possível a convivência dos diferentes.
Com Mendes (2002), podemos refletir que o processo de integração escolar era possível somente para os alunos que conseguissem se adaptar a classe comum; portanto não eram exigidas modificações no sistema, sendo que aqueles que não conseguissem acompanhar os demais alunos eram excluídos. Se certa forma constitui-se um prisma que vai ter vários aspectos dependendo do foco, então ser assistencialista era a ação conhecida para cuidar dos casos de alunos com necessidades especiais, quando não se adaptavam. Por conseguinte a modificação no sistema, que vem de encontro dessa forma as necessidades especiais, com a diferenciação de não ser assistencialista, pelo menos não por completo nesses primeiros momentos em que esta se projetando toda uma inclusão.
Segundo Libâneo:
A aprendizagem efetiva acontece quando, pela influência do professor,
são mobilizadas as atividades física e mental próprias das crianças no
estudo das matérias.É o que denominamos de processo de assimilação
ativa. (Libâneo,19942p.83).
O que indica que todo o entorno reflete sobre o educando com necessidades educacionais especiais e, que portanto tende a tramitar no processo de inclusão como incluído e agente da inclusão.
Segundo Mendes (2002),
A idéia da inclusão se fundamenta numa filosofia que reconhece e aceita a
diversidade na vida em sociedade. Isto significa garantia de acesso de todos a
todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo
no grupo social. (p.28).
Articular a filosofia que reconhece e aceita a diversidade com o entorno, interagindo para que as relações sejam significativas, de modo a oportunizar o aprendizado de mundo, que se traduz na cordialidade, a convivência que tem sua importância paralela ao respeito pelo outro, uma união que embate o bullings e outras manifestações incoerentes com o que é preciso e devido a ser implantado.
Tudo implicando para se fazer valer os direitos das pessoas de produzirem e terem seu espaço para demonstrarem seus verdadeiros talentos.
As Necessidades Especiais
“capacidade de luta que há em você,
Precisa de adversidade para revelar-se.”
(Pierre Schurmam)
Na afirmação de Gadotti (2002), a educação supõe força e ação de uns sobre os outros, impostas ou não, o que faz a diferença são as atitudes, os valores éticos. Então a confirmação de valores éticos, na força e na ação da pratica docente, que alterará o resultado na educação.
Inclui-se a importância do professor estar capacitado, ser um político em sua prática, e que o profissional atue diretamente na formação social dos educando para a sociedade que esta inserida na escola e a escola deve estar na sociedade, como aponta Perrenoud (2005) é aprender a cooperar, negociar, gerir conflitos, divergências pontos de vista e interesses. O autor observa que:
“aprender a aceitar as diferenças é uma fórmula cada vez mais
Difundida por aqueles que se preocupam com a coexistência
de diversas etnias e culturas em nossas sociedades, nas quais
se mesclam populações de todas as origens”.
(Perrenoud, 2005, p.84)
O entorno é constituído de educando com a mesma idade cronológica com poucas diferenças os que os torna iguais é a situação que estão sendo expostos de um lado o colega que precisa de um apoio especial pela necessidade que deve ser atendida e por outro crianças que entram nessa realidade pela porta de traz, de repente recebem um colega que esta passando por uma fase do câncer e, aparece na sala sem cabelos, devido ao tratamento, os outros alunos precisam ser preparados para essa inclusão, pode causar espanto para quem não conhece como também ocorrer uma situação de medo, pelas características que a criança traz e vem a ser agora “desconhecido”, até o momento.Portanto para que as outras crianças participem da tarefa da inclusão permeia-se a necessidade da preparação, seja da forma lúdica, com diálogos abertos, com intervenções pedagógicas, a estratégia deve ser de acordo com o publico alvo, respeitando a fase etária, bem como o entendimento que apresentam.
Quanto a essa contextualização, Morin (2003) refere-se ao conhecimento pertinente, pois a sua falta causa uma lacuna no processo educativo. Afirma que não é a quantidade de informações, mas sim a capacidade de colocar o conhecimento no contexto, de torná-lo acessível ao entendimento.
Esse trabalho é ética, em relação aos educando, garantindo um bem estar social. Sendo que a busca de valores éticos na sala de aula significa enfrentar o desafio de instalar na pratica docente, uma constante atitude crítica, reflexiva, de reconhecer os limites e as possibilidades das pessoas e do contexto em que estão inseridas (Morin,2001).
Nada mais seria do que uma compreensão do outro dentro da pratica docente expantindo o atuar do professor de uma forma mais ampla que contextualiza a ética.
Precisa de adversidade para revelar-se.”
(Pierre Schurmam)
Na afirmação de Gadotti (2002), a educação supõe força e ação de uns sobre os outros, impostas ou não, o que faz a diferença são as atitudes, os valores éticos. Então a confirmação de valores éticos, na força e na ação da pratica docente, que alterará o resultado na educação.
Inclui-se a importância do professor estar capacitado, ser um político em sua prática, e que o profissional atue diretamente na formação social dos educando para a sociedade que esta inserida na escola e a escola deve estar na sociedade, como aponta Perrenoud (2005) é aprender a cooperar, negociar, gerir conflitos, divergências pontos de vista e interesses. O autor observa que:
“aprender a aceitar as diferenças é uma fórmula cada vez mais
Difundida por aqueles que se preocupam com a coexistência
de diversas etnias e culturas em nossas sociedades, nas quais
se mesclam populações de todas as origens”.
(Perrenoud, 2005, p.84)
O entorno é constituído de educando com a mesma idade cronológica com poucas diferenças os que os torna iguais é a situação que estão sendo expostos de um lado o colega que precisa de um apoio especial pela necessidade que deve ser atendida e por outro crianças que entram nessa realidade pela porta de traz, de repente recebem um colega que esta passando por uma fase do câncer e, aparece na sala sem cabelos, devido ao tratamento, os outros alunos precisam ser preparados para essa inclusão, pode causar espanto para quem não conhece como também ocorrer uma situação de medo, pelas características que a criança traz e vem a ser agora “desconhecido”, até o momento.Portanto para que as outras crianças participem da tarefa da inclusão permeia-se a necessidade da preparação, seja da forma lúdica, com diálogos abertos, com intervenções pedagógicas, a estratégia deve ser de acordo com o publico alvo, respeitando a fase etária, bem como o entendimento que apresentam.
Quanto a essa contextualização, Morin (2003) refere-se ao conhecimento pertinente, pois a sua falta causa uma lacuna no processo educativo. Afirma que não é a quantidade de informações, mas sim a capacidade de colocar o conhecimento no contexto, de torná-lo acessível ao entendimento.
Esse trabalho é ética, em relação aos educando, garantindo um bem estar social. Sendo que a busca de valores éticos na sala de aula significa enfrentar o desafio de instalar na pratica docente, uma constante atitude crítica, reflexiva, de reconhecer os limites e as possibilidades das pessoas e do contexto em que estão inseridas (Morin,2001).
Nada mais seria do que uma compreensão do outro dentro da pratica docente expantindo o atuar do professor de uma forma mais ampla que contextualiza a ética.
IGUALANDO AS DIFERENÇAS
"Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida,
a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força,
muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus,
que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."
Ayrton Senna
As diferenças que houverem por ventura de qualquer circunstancia sinaliza dentro do processo de inclusão para que se iguale de forma que supra as necessidades não deixando margem para a exclusão que possa emergir por uma diferença que na realidade não existe.
Todos os educando tem o direito a oportunidades de aprendizado. Segundo Mendes (2002),
A idéia da inclusão se fundamenta numa filosofia que reconhece e aceita a
diversidade na vida em sociedade.Isto significa garantia de acesso de todos a
todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo
no grupo social(p.28)
Para tanto o foco precisa ser estudado para que a sua direção não acabe ficando desfocada da realidade em que se deve e é necessária a atuação de todos, em prol de se cada vez mais incluamos as pessoas estreitando as relações, conforme as interações vão construindo=se pelo relacionamento diário entre educador e educando e, eles entre si dentro da instituição escolar em um espaço harmonioso pelo desejo de englobar a todos em uma nova escola.
Para Sassaki (1997), a inclusão escolar baseia-se em princípios como; aceitação das diferenças em que consiste em aceitar o outro como é incondicional a outros fatores que possam outorgar essa atitude, a valorização da diversidade humana no sentido que essa característica tenda a ser uma qualidade, propondo um único serviço de sistema educacional de qualidade para todos os educando com ou sem deficiência.
Para Freire (1995), o ser humano não consegue tudo que deseja, porque nenhuma regra vale para todos já que cada um busca para si uma maneira própria de viver e de ser feliz.
Assim, ao deixar a ética do desejo da inclusão no centro da discussão, percebemos que a tarefa do professor é saber lidar com as diferenças. Ensinar, portanto, mais que suportar, tolerar, reflete o sustentar diferenças e, inferir de modo que as mesmas minimizem ou desapareçam dentro de um contexto de troca de afetividade em uma proposta de socialização.
Aguardando que tudo se concretize, esta o discente, pressionado pela cobrança de estar se ajustando as demandas da instituição escolar, da instituição familiar e da sociedade, que esta inserido de forma somatória, se tratando de números, nas não de forma valorosa que venha a somar em suas ações, com suas habilidades e com o seu potencial.
O tratamento com diferenciação remete a preconceitos e, esse é o grande ponto que requer muito cuidado de todos, quando tratamos as crianças com necessidades especiais, nos colocamos reféns da diferenciação, mesmo inconscientes nossos atos ou palavras tornam a se constituir em uma postura que remete a preconceitos, cabe então a deferência no tratar, lidar e de forma aberta consciente, ventilar o respeito.
Freire destaca uma dominação dentro de uma ingenuidade contida em uma opressão:
A educação como prática de dominação (....) mantendo a ingenuidade dos
educando o que pretende , em seu marco ideológico (nem sempre percebido
por muitos dos que a realizam) é doutrina-los no sentido de sua acomodação
ao mundo da opressão.( Freire, p.66)
Essa mesma educação dominadora, tem métodos repressores que além de limitar o ser humano o poda de seu potencial e, quando se trata de manter a ingenuidade significa reter conhecimentos preciosos em se tratando de liberdade e dos direitos que assiste a cada cidadão, a acomodação consentida nesse processo traz uma postura de resignação as situações enfrentadas pelos discentes com necessidades especiais.
No ECA, encontramos pontos relevantes que se referem à educação focando o trabalho de inclusão dos educando no processo educativo escolar:
Art. 53 - A criança e o adolescente tem direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado por seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer as instancias escolares
superiores.
Para esclarecer melhor contamos com um educador e sua experiência transformadora em se tratando de educação e da forma como a mesma é transmitida ou melhor construída.
a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força,
muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus,
que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."
Ayrton Senna
As diferenças que houverem por ventura de qualquer circunstancia sinaliza dentro do processo de inclusão para que se iguale de forma que supra as necessidades não deixando margem para a exclusão que possa emergir por uma diferença que na realidade não existe.
Todos os educando tem o direito a oportunidades de aprendizado. Segundo Mendes (2002),
A idéia da inclusão se fundamenta numa filosofia que reconhece e aceita a
diversidade na vida em sociedade.Isto significa garantia de acesso de todos a
todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo
no grupo social(p.28)
Para tanto o foco precisa ser estudado para que a sua direção não acabe ficando desfocada da realidade em que se deve e é necessária a atuação de todos, em prol de se cada vez mais incluamos as pessoas estreitando as relações, conforme as interações vão construindo=se pelo relacionamento diário entre educador e educando e, eles entre si dentro da instituição escolar em um espaço harmonioso pelo desejo de englobar a todos em uma nova escola.
Para Sassaki (1997), a inclusão escolar baseia-se em princípios como; aceitação das diferenças em que consiste em aceitar o outro como é incondicional a outros fatores que possam outorgar essa atitude, a valorização da diversidade humana no sentido que essa característica tenda a ser uma qualidade, propondo um único serviço de sistema educacional de qualidade para todos os educando com ou sem deficiência.
Para Freire (1995), o ser humano não consegue tudo que deseja, porque nenhuma regra vale para todos já que cada um busca para si uma maneira própria de viver e de ser feliz.
Assim, ao deixar a ética do desejo da inclusão no centro da discussão, percebemos que a tarefa do professor é saber lidar com as diferenças. Ensinar, portanto, mais que suportar, tolerar, reflete o sustentar diferenças e, inferir de modo que as mesmas minimizem ou desapareçam dentro de um contexto de troca de afetividade em uma proposta de socialização.
Aguardando que tudo se concretize, esta o discente, pressionado pela cobrança de estar se ajustando as demandas da instituição escolar, da instituição familiar e da sociedade, que esta inserido de forma somatória, se tratando de números, nas não de forma valorosa que venha a somar em suas ações, com suas habilidades e com o seu potencial.
O tratamento com diferenciação remete a preconceitos e, esse é o grande ponto que requer muito cuidado de todos, quando tratamos as crianças com necessidades especiais, nos colocamos reféns da diferenciação, mesmo inconscientes nossos atos ou palavras tornam a se constituir em uma postura que remete a preconceitos, cabe então a deferência no tratar, lidar e de forma aberta consciente, ventilar o respeito.
Freire destaca uma dominação dentro de uma ingenuidade contida em uma opressão:
A educação como prática de dominação (....) mantendo a ingenuidade dos
educando o que pretende , em seu marco ideológico (nem sempre percebido
por muitos dos que a realizam) é doutrina-los no sentido de sua acomodação
ao mundo da opressão.( Freire, p.66)
Essa mesma educação dominadora, tem métodos repressores que além de limitar o ser humano o poda de seu potencial e, quando se trata de manter a ingenuidade significa reter conhecimentos preciosos em se tratando de liberdade e dos direitos que assiste a cada cidadão, a acomodação consentida nesse processo traz uma postura de resignação as situações enfrentadas pelos discentes com necessidades especiais.
No ECA, encontramos pontos relevantes que se referem à educação focando o trabalho de inclusão dos educando no processo educativo escolar:
Art. 53 - A criança e o adolescente tem direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado por seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer as instancias escolares
superiores.
Para esclarecer melhor contamos com um educador e sua experiência transformadora em se tratando de educação e da forma como a mesma é transmitida ou melhor construída.
Planejamento Diversificado
Não há no universo duas coisas iguais. Muitas se parecem umas com as outra;mas todas entre si diversificam. Os ramos de uma só árvore, as folhas de uma mesma planta, os traços da polpa de um dedo humano, as gotas do mesmo fluido, os argueiros do mesmo pó, as raias do espectro de um só raio solar ou estrelar. Tudo assim, desde os astros do céu, até os micróbios no sangue; deste as nebulosas no espaço, ate os aljôfares do rocio da relva dos prados.
Rui Barbosa.
Com a preocupação e o dever de buscar caminhos, formas de intervenção na Instituição Escolar, que contribuam para superar as dificuldades da educação inclusiva e garantir uma educação de qualidade, o profissional da educação prevê a realização de ações integradas no conjunto da esfera do planejamento participativo com o envolvimento de todos. Nessa compreensão, a escola precisa:
“contribuir para desenvolver a tolerância em relação às minorias (...);
proporcionar abertura às outras culturas, a igualdade dos homens e
das mulheres, a participação democrática na vida política, a solidarie
dade para os menos favorecidos, a integração dos deficientes, o respei
to pelo meio ambiente, a defesa dos direitos humanos, a rejeição das
discriminações de todo gênero”.(Philipe Perrenoud,1994,p.21).
De certo Perrenoud, trata da abertura como um todo em uma visão global e dimensionada de forma a captar todas as culturas, a tão almejada democracia política, e a maior visibilidade com uma intensificação na participação do planejamento e se colocando nele como o autor e co-autor.
Freire (2000) ressalta o quanto significa a postura do educador frente ao educando e a sua repercussão em se tratando da afetividade com que se dispensa e da necessária reflexão sobre o assunto, diante disso o autor, aponta que ensinar exige respeito aos saberes do educando. E são esses conhecimentos prévios que são sondados pelos educadores logo após são diagnosticados as inferências necessárias e para tanto construído o planejamento.
Como afirma Libâneo (1994,p.68),”[...] o professor é um administrador e executor do planejamento, o meio de previsão das ações a serem executadas e dos meios necessário para se atingir os objetivos”. Se o profissional de educação em exercício não se diferenciar pelas suas práticas pedagógicas e ter o tempo necessário para as relações interpessoais, se tratando de alunos de inclusão, que tem uma demanda particular em termos de metodologia de ensino e de aprendizagem, não conseguirá atingir os seus objetivos.
Citando o documento de Cochabamba, no seu artigo 3º que trata da insubstituibilidade do professor para assegurar um aprendizado de qualidade na sala de aula, expressando também a necessidade de se repensar a formação dos professores, conforme indicado no documento:
A função e a formação docente necessitam ser repensadas
com um enfoque sistêmico que integre a formação inicial
com a continuada, a participação efetiva em projetos de
aperfeiçoamento, a criação de grupos de trabalho docente
nos centros educacionais e a pesquisa numa interação
permanente. (UNESCO,2001)
Não basta a promulgação de leis que determinem a criação de cursos de capacitação básica de docentes, nem a obrigatoriedade de matricula nas escolas da rede publica, são de fato medidas essenciais, contudo deixam uma margem a desejar, na atuação e na responsabilidade do profissional da educação. Desde o planejamento até a execução de suas aulas.
Sobre o próprio fazer pedagógico, os educadores precisam saber usar sua ação-reflexão, como instrumento para auxiliar em uma adaptação junto as possibilidades e as peculiaridades dos educando.
Tendo como reflexão Vygotsk:
[...] do mesmo modo que a criança em cada etapa
do desenvolvimento, em cada fase de sua, representa
uma peculiaridade qualitativa, uma estrutura especifica
do organismo e da personalidade, a criança com
deficiência representa um tipo peculiar,
qualitativamente distinto de desenvolvimento.
(Vygotsky,1989,p.6).
Essa reflexão deixa clara a necessidade de se ter o professor “generalista” do ensino regular, com um mínimo de conhecimento sobre o educando diversificado, e educadores “especialistas” nas diferentes necessidades educativas especiais.
Paulo Freire nos diz que ensinar vai muito além de transferir conhecimentos, segundo ele o educador deve:
Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Quando
entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, a
curiosidades, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e
inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de
transferir conhecimentos (FREIRE, 2004, p. 47).
Tal se confirma nas palavras de Freire, a importância de se estar fazendo o planejamento necessário para o publico alvo, com a flexibilidade necessária para atender com discrepância que encontramos dentro do espaço escolar e, por outro lado o complemento a eficácia, superando a exclusão através de oportunidades educativas adequadas.
Quando se fala em possibilidades existe nessa fala a pretensão de uma abertura, em que se ampliem os horizontes, levando em consideração o outro e, tudo que implica o ser humano. É muito importante se estabelecer o respeito pela produção do educando, avaliando sim, mas dentro de parâmetros que assegurem que essa avaliação é para tomada de posição em ações que venham suprir as necessidades e, não que repreendam e analisem como erros que não levam a aprendizagem.
Uma avaliação negativa é o que em muitos casos provocam a inibição, que castra o educando e acabem por impedir que suas verdadeiras habilidades e potencialidades venham a surgir ou se expandirem dentro das atividades previstas e ministradas em sala de aula.
O educador que se propõem ser aberto a todo tipo de indagações, deve estar preparado não só para o que é conveniente, o que esta integrado ao tema, mas também as questões que lhe fogem, se hoje não fazem sentido por ventura, no amanhã serão responsáveis pelo modo de articular do educando.
É no ensinar que se aprende, com isso se ensina e cria dessa forma um ciclo de conhecimento veiculado por informações pertinentes ou não ao assunto tratado em sala de aula ao conteúdo ministrado.
Rui Barbosa.
Com a preocupação e o dever de buscar caminhos, formas de intervenção na Instituição Escolar, que contribuam para superar as dificuldades da educação inclusiva e garantir uma educação de qualidade, o profissional da educação prevê a realização de ações integradas no conjunto da esfera do planejamento participativo com o envolvimento de todos. Nessa compreensão, a escola precisa:
“contribuir para desenvolver a tolerância em relação às minorias (...);
proporcionar abertura às outras culturas, a igualdade dos homens e
das mulheres, a participação democrática na vida política, a solidarie
dade para os menos favorecidos, a integração dos deficientes, o respei
to pelo meio ambiente, a defesa dos direitos humanos, a rejeição das
discriminações de todo gênero”.(Philipe Perrenoud,1994,p.21).
De certo Perrenoud, trata da abertura como um todo em uma visão global e dimensionada de forma a captar todas as culturas, a tão almejada democracia política, e a maior visibilidade com uma intensificação na participação do planejamento e se colocando nele como o autor e co-autor.
Freire (2000) ressalta o quanto significa a postura do educador frente ao educando e a sua repercussão em se tratando da afetividade com que se dispensa e da necessária reflexão sobre o assunto, diante disso o autor, aponta que ensinar exige respeito aos saberes do educando. E são esses conhecimentos prévios que são sondados pelos educadores logo após são diagnosticados as inferências necessárias e para tanto construído o planejamento.
Como afirma Libâneo (1994,p.68),”[...] o professor é um administrador e executor do planejamento, o meio de previsão das ações a serem executadas e dos meios necessário para se atingir os objetivos”. Se o profissional de educação em exercício não se diferenciar pelas suas práticas pedagógicas e ter o tempo necessário para as relações interpessoais, se tratando de alunos de inclusão, que tem uma demanda particular em termos de metodologia de ensino e de aprendizagem, não conseguirá atingir os seus objetivos.
Citando o documento de Cochabamba, no seu artigo 3º que trata da insubstituibilidade do professor para assegurar um aprendizado de qualidade na sala de aula, expressando também a necessidade de se repensar a formação dos professores, conforme indicado no documento:
A função e a formação docente necessitam ser repensadas
com um enfoque sistêmico que integre a formação inicial
com a continuada, a participação efetiva em projetos de
aperfeiçoamento, a criação de grupos de trabalho docente
nos centros educacionais e a pesquisa numa interação
permanente. (UNESCO,2001)
Não basta a promulgação de leis que determinem a criação de cursos de capacitação básica de docentes, nem a obrigatoriedade de matricula nas escolas da rede publica, são de fato medidas essenciais, contudo deixam uma margem a desejar, na atuação e na responsabilidade do profissional da educação. Desde o planejamento até a execução de suas aulas.
Sobre o próprio fazer pedagógico, os educadores precisam saber usar sua ação-reflexão, como instrumento para auxiliar em uma adaptação junto as possibilidades e as peculiaridades dos educando.
Tendo como reflexão Vygotsk:
[...] do mesmo modo que a criança em cada etapa
do desenvolvimento, em cada fase de sua, representa
uma peculiaridade qualitativa, uma estrutura especifica
do organismo e da personalidade, a criança com
deficiência representa um tipo peculiar,
qualitativamente distinto de desenvolvimento.
(Vygotsky,1989,p.6).
Essa reflexão deixa clara a necessidade de se ter o professor “generalista” do ensino regular, com um mínimo de conhecimento sobre o educando diversificado, e educadores “especialistas” nas diferentes necessidades educativas especiais.
Paulo Freire nos diz que ensinar vai muito além de transferir conhecimentos, segundo ele o educador deve:
Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Quando
entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, a
curiosidades, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e
inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de
transferir conhecimentos (FREIRE, 2004, p. 47).
Tal se confirma nas palavras de Freire, a importância de se estar fazendo o planejamento necessário para o publico alvo, com a flexibilidade necessária para atender com discrepância que encontramos dentro do espaço escolar e, por outro lado o complemento a eficácia, superando a exclusão através de oportunidades educativas adequadas.
Quando se fala em possibilidades existe nessa fala a pretensão de uma abertura, em que se ampliem os horizontes, levando em consideração o outro e, tudo que implica o ser humano. É muito importante se estabelecer o respeito pela produção do educando, avaliando sim, mas dentro de parâmetros que assegurem que essa avaliação é para tomada de posição em ações que venham suprir as necessidades e, não que repreendam e analisem como erros que não levam a aprendizagem.
Uma avaliação negativa é o que em muitos casos provocam a inibição, que castra o educando e acabem por impedir que suas verdadeiras habilidades e potencialidades venham a surgir ou se expandirem dentro das atividades previstas e ministradas em sala de aula.
O educador que se propõem ser aberto a todo tipo de indagações, deve estar preparado não só para o que é conveniente, o que esta integrado ao tema, mas também as questões que lhe fogem, se hoje não fazem sentido por ventura, no amanhã serão responsáveis pelo modo de articular do educando.
É no ensinar que se aprende, com isso se ensina e cria dessa forma um ciclo de conhecimento veiculado por informações pertinentes ou não ao assunto tratado em sala de aula ao conteúdo ministrado.
Educação Inclusiva e o Processo de Ensinar
(...) ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com sua capacidade de sonhar, de
Inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar. Ai daqueles e daquelas que em lugar
De visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, optam pelo profundo engajamento no
Hoje, com o aqui e o agora; ai daqueles que em lugar desta viagem constante ao amanhã
Se atrelam a um passado de exploração, de rotina.
Paulo Freire
A escola e seus educadores, tem que oportunizar a possibilidade da aprendizagem significativa, elaborado pedagogicamente, para aprimorar a formação do cidadão reflexivo e critico.
Cunha (2004,p.18-19) enfatiza que “[...} na verdade o processo de ensinar envolve uma compreensão da totalidade, em que são mobilizados saberes indicativos de complexidade da docência”. No fazer o processo se assume o comprometimento para atingir os objetivos sem com tudo desestruturar a equipe escolar, a infraestrutura, dentro de um currículo coerente com a realidade local com um acompanhamento constante.
Freire (1975), cita o diálogo como ponto fundamental na gestão participativa, pois é através dele que tomamos consciência e agimos conscientemente.
A existência humana, porque humana,não pode ser muda, silenciosa
nem tampouco pode nutrir-se de falsa palavras, mas de palavras verdade
ira, com que os homens transformam o mundo. Existir humanamente é
pronuncias o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado por sua vez
se volta problematizado ao sujeitos, a exigir deles novo pronunciar.
(Freire,1975,p.93).
A educação inclusiva requer que o docente se constitua no profissional reflexivo e da reflexão na ação, tendo a reflexão como fundamento de suas práticas considerando que aquilo que o profissional da educação pensa sobre a inclusão determina o que o docente faz em suas práticas pedagógicas. Articular de forma a modificar o espaço que se possa de certa forma inferir em uma problematização em que os sujeitos são também colaboradores para uma efetiva solução dado a experiência e a forma de interpretação pessoal acoplando-as ao cotidiano e suas limitações.
Perrenoud confirma esta afirmação:
A autonomia e a responsabilidade de um profissional dependem de uma
grande capacidade de refletir em e sobre sua ação. Essa capacidade está
no âmago do desenvolvimento permanente, em função da experiência
de competências e dos saberes profissionais.
Por isso, a figura do profissional reflexivo está no ceme do exercício de
uma profissão, pelo menos quando a consideramos sob o ângulo da
especialização e da inteligência no trabalho.(2002,p.13)
Sua capacitação é a ponte para saber mais, o profissional da educação precisa se desenvolver em seu percurso, o conhecimento incita as pessoas a se sentirem inteligentes, capazes e autônomas. A importância do saber não está predestinada apenas ao educando, mas de varias formas aponta para os aspectos do desempenho do educador.
As possibilidades de ensino são viáveis desde que em conformidade com o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal de Vigstsky (2003), a qual estipula haver uma diferença entre o que uma criança pode fazer sozinha e o que pode realizar se receber ajuda. Essa ajuda pode ser provida pelo profissional da educação dentro do processo do ensino aprendizagem.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar ao educador:
“ A reconstrução de suas identidades, estimulando a uma pesrpectiva
critico- reflexiva, que forneça aos professores os meios de um
pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de autoformação
participada. Estar em formação implica um investimento pessoal
um trabalho livre e criativo sobre percursos e os projetos com vista
à construção de uma identidade, que é também uma identidade
profissional”.
A necessidade para a educação inclusiva de que tenha se profissionais da educação autônomos com o incentivo ao investimento pessoal, fomentando um trabalho livre e criativo constituindo a construção recíproca do docente e do seu trabalho; se faz de suma importância sendo que vai refletir não só no andamento da educação inclusiva como também em todo o teor do desenvolvimento do trabalho em si envolvido pelas suas particularidades.
Um instrumento de analise é a auto avaliação que expande o olhar e permite um avanço com relação ao conhecimento da sua pessoa e do profissional. Encontra-se nesse processo de formação o educador que considera-se como profissional, o que retoma o significado e o acesso aos conhecimentos básicos que garantem os direitos como sujeito dentro do processo de ensino e na condição de profissional na mesma relação.
Inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar. Ai daqueles e daquelas que em lugar
De visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, optam pelo profundo engajamento no
Hoje, com o aqui e o agora; ai daqueles que em lugar desta viagem constante ao amanhã
Se atrelam a um passado de exploração, de rotina.
Paulo Freire
A escola e seus educadores, tem que oportunizar a possibilidade da aprendizagem significativa, elaborado pedagogicamente, para aprimorar a formação do cidadão reflexivo e critico.
Cunha (2004,p.18-19) enfatiza que “[...} na verdade o processo de ensinar envolve uma compreensão da totalidade, em que são mobilizados saberes indicativos de complexidade da docência”. No fazer o processo se assume o comprometimento para atingir os objetivos sem com tudo desestruturar a equipe escolar, a infraestrutura, dentro de um currículo coerente com a realidade local com um acompanhamento constante.
Freire (1975), cita o diálogo como ponto fundamental na gestão participativa, pois é através dele que tomamos consciência e agimos conscientemente.
A existência humana, porque humana,não pode ser muda, silenciosa
nem tampouco pode nutrir-se de falsa palavras, mas de palavras verdade
ira, com que os homens transformam o mundo. Existir humanamente é
pronuncias o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado por sua vez
se volta problematizado ao sujeitos, a exigir deles novo pronunciar.
(Freire,1975,p.93).
A educação inclusiva requer que o docente se constitua no profissional reflexivo e da reflexão na ação, tendo a reflexão como fundamento de suas práticas considerando que aquilo que o profissional da educação pensa sobre a inclusão determina o que o docente faz em suas práticas pedagógicas. Articular de forma a modificar o espaço que se possa de certa forma inferir em uma problematização em que os sujeitos são também colaboradores para uma efetiva solução dado a experiência e a forma de interpretação pessoal acoplando-as ao cotidiano e suas limitações.
Perrenoud confirma esta afirmação:
A autonomia e a responsabilidade de um profissional dependem de uma
grande capacidade de refletir em e sobre sua ação. Essa capacidade está
no âmago do desenvolvimento permanente, em função da experiência
de competências e dos saberes profissionais.
Por isso, a figura do profissional reflexivo está no ceme do exercício de
uma profissão, pelo menos quando a consideramos sob o ângulo da
especialização e da inteligência no trabalho.(2002,p.13)
Sua capacitação é a ponte para saber mais, o profissional da educação precisa se desenvolver em seu percurso, o conhecimento incita as pessoas a se sentirem inteligentes, capazes e autônomas. A importância do saber não está predestinada apenas ao educando, mas de varias formas aponta para os aspectos do desempenho do educador.
As possibilidades de ensino são viáveis desde que em conformidade com o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal de Vigstsky (2003), a qual estipula haver uma diferença entre o que uma criança pode fazer sozinha e o que pode realizar se receber ajuda. Essa ajuda pode ser provida pelo profissional da educação dentro do processo do ensino aprendizagem.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar ao educador:
“ A reconstrução de suas identidades, estimulando a uma pesrpectiva
critico- reflexiva, que forneça aos professores os meios de um
pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de autoformação
participada. Estar em formação implica um investimento pessoal
um trabalho livre e criativo sobre percursos e os projetos com vista
à construção de uma identidade, que é também uma identidade
profissional”.
A necessidade para a educação inclusiva de que tenha se profissionais da educação autônomos com o incentivo ao investimento pessoal, fomentando um trabalho livre e criativo constituindo a construção recíproca do docente e do seu trabalho; se faz de suma importância sendo que vai refletir não só no andamento da educação inclusiva como também em todo o teor do desenvolvimento do trabalho em si envolvido pelas suas particularidades.
Um instrumento de analise é a auto avaliação que expande o olhar e permite um avanço com relação ao conhecimento da sua pessoa e do profissional. Encontra-se nesse processo de formação o educador que considera-se como profissional, o que retoma o significado e o acesso aos conhecimentos básicos que garantem os direitos como sujeito dentro do processo de ensino e na condição de profissional na mesma relação.
A INSTITUIÇÃO ESCOLAR NO PAPEL ACOLHEDOR
Época triste a nossa... mais fácil quebrar um átomo que um preconceito".
(Einstein)
A Declaração de Salamanca (1994) traz uma interessante e desafiadora concepção de Educação Especial ao utilizar o termo “pessoa com necessidades educacionais especiais” estendendo – a todos educando que têm necessidades decorrentes de suas características de aprendizagem. Dentro desse contexto é que atua a Instituição Escolar, se adequando, quanto aos procedimentos e, se reestruturando no aspecto físico da estrutura da escola, com as adaptações que se fazem necessárias para proporcionar a inclusão. Na expectativa de se estar correspondendo perfeitamente ao objetivo educacional, que consiste em aprender. De acordo com Jacques Delors (1998), coordenador do “Relátorio para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI” no livro Educação: um tesouro a descobrir, aponta como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo da vida, fundamentada em quatro pilares que são ao mesmo tempo pilares do conhecimento e da formação continuada. Aprender a Conhecer, eu só vou aprender a conhecer o mundo ao meu redor, quando primeiramente eu me conheço como um ser, para tanto preciso me amar e, saber aceitar minhas limitações bem como canalizar toda a energia do meu potencial para suprir o que ou no que não consigo me capacitar. Então a Instituição Escolar tem que se conhecer primeiramente para planejar o como vai inferir junto ao educando dentro da comunidade que esta inserida superando suas limitações e questionamentos, no firme propósito da integração como forma de inclusão. No Aprender a Fazer, entra o dispositivo de se aprender no outro e com o outro e, é na Instituição Escolar que temos o trabalho em grupo, é perfeito para o espaço e sintoniza com todos os objetivos, alem de que traz uma enorme aprendizagem de convivência com resultados riquíssimos quanto ao aspecto éticos profissional, sem esquecer que o trabalho em grupo oportuniza a troca dos saberes essenciais para o crescimento cultural do individuo; já englobando o Aprender a viver juntos e, com isso temos o aprender a ser que retoma a primeira idéia, no aprender a conhecer, esta parte é muito importante se tratando da identidade do educando e de como essa esta sendo constituída na interação do espaço escolar.
Para a escola se requer então:
A pedagogia centrada na criança contribui para evitar o desperdi
cio de recursos e a frustração de esperança, conseqüência fre
quente da má qualidade do ensino e da mentalidade do que “o
que é bom para um é bom para todos”.(UNESCO,1994,p.18).
O que estaria baseada a má qualidade de ensino se tendo como indicador o desperdício de recursos e a frustração da esperança, eixos que se contradizem e desrespeitam a Constituição Cidadã, além de que não convém a Instituição de Ensino fragmentar a educação que é oferecida igualmente a todos de uma forma com que possam interagir com a escola.
Então a Instituição Escolar tem a preocupação com a diferenciação. Diferenciar-se é organizar as interações e as atividades de forma que cada aluno seja tão freqüentemente quanto possível confrontado com as mais fecundas situações didáticas para ele. (Perrenoud, 1995). É essa diferenciação que cria e recria uma nova didática dentro da escola e para uma nova escola a escola inclusiva que tem por objetivo o ensino e a educação do educando com necessidades especiais.
2.1 – Adequações da Estrutura
A estrutura da escola em se tratando do currículo ou do espaço físico tem que ser analisada e atualizada para entrar em conformidade tanto com a Lei como também com as necessidades especiais do educando.
Perrenoud (2000) aponta fatores que impedem a construção do coletivo dentro do contexto educacional como a limitação histórica da autonomia político administrativa do profissional da Educação e o individualismo dela conseqüente, a falta do exercício das competências de comunicação, de negociação, de cooperação, de resolução de conflitos, de planejamento flexível e de integração simbólica a diversidade das personalidades que constituem o grupo de educadores e, até mesmo a presença freqüente da pratica autoritária da direção, ou coordenação do ensino. Uma adequação que se faz necessária para suprir as necessidades especiais do educando e, tem que refletir na estrutura se tratando do acesso com rampas, portas adequadas, sanitários adaptados, quanto também ao pedagógico que a principio pode parecer tarefa meramente do professor mais é interessante e fundamental que seja realizada por todos, para se ter uma escola para todos.
Mas sem duvida que:
É comum em nossas escolas atribuir-se ao ensino a tarefa de mera
transmissão de conhecimentos, sobrecarregar o aluno de conhecimentos
que são decorados sem questionamento, dar somente exercícios
repetitivos, impor externamente a disciplina e usar castigos. Trata-se de
uma prática escolar que empobrece até as boas intenções da Pedagogia
Tradicional que pretendia, com seus métodos, a transmissão da cultura
geral, isto é, das grandes descobertas da humanidade, e a formação do
raciocínio, o treino da mente e da vontade (LIBÂNEO, 1994, p. 65).
Constitui se mais do que uma mera transmissão de conhecimento o atuar da instituição escolar, que vem a ser a própria inclusão do sujeito do processo no processo sem diferenciações partindo da primicia de uma integração de fato e comprometida. A pratica escolar acima de tudo tem o dever de ser mais do que tradicional se tratando da transmissão dos conhecimentos e da cultura, hoje espera se muito além de informações, no quanto que se faz necessário termos cidadãos portadores de uma liberdade conquistada e de uma reflexão critica construída paralelamente no desenvolver de suas habilidades e potencialidades dentro do âmbito escolar.
Nesta perspectiva da escola entende-se:
“profissionais que políticas de informação devem ser pensadas como uma
prioridade para todos os grupos que compõem a sociedade brasileira,
observando-se as demandas e as particularidades de cada contexto.
Tais políticas supõem uma concepção de informação que aposta
na provisoriedade da ciência e no conhecimento do conhecimento
que deve aparecer como necessidade primeira, que serviria de
preparação para enfrentarmos os riscos permanente” ( Morin,2003,p.14)
Entretanto os grupos que compõem a sociedade são os mesmos que contém as crianças com as necessidades especiais, e somente na Instituição Escolar podem encontrar a adequação necessária para o seu desenvolvimento físico e mental. É particularmente proporcional a atuação do educando na escola pela receptividade com que ele usufrui da instituição, e se tem problemas de aprendizagem, torna-se vital o domínio das habilidades e competências que caracterizam a sua faixa etária e que lhe estão a disposição pelo seu organismo.
(Einstein)
A Declaração de Salamanca (1994) traz uma interessante e desafiadora concepção de Educação Especial ao utilizar o termo “pessoa com necessidades educacionais especiais” estendendo – a todos educando que têm necessidades decorrentes de suas características de aprendizagem. Dentro desse contexto é que atua a Instituição Escolar, se adequando, quanto aos procedimentos e, se reestruturando no aspecto físico da estrutura da escola, com as adaptações que se fazem necessárias para proporcionar a inclusão. Na expectativa de se estar correspondendo perfeitamente ao objetivo educacional, que consiste em aprender. De acordo com Jacques Delors (1998), coordenador do “Relátorio para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI” no livro Educação: um tesouro a descobrir, aponta como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo da vida, fundamentada em quatro pilares que são ao mesmo tempo pilares do conhecimento e da formação continuada. Aprender a Conhecer, eu só vou aprender a conhecer o mundo ao meu redor, quando primeiramente eu me conheço como um ser, para tanto preciso me amar e, saber aceitar minhas limitações bem como canalizar toda a energia do meu potencial para suprir o que ou no que não consigo me capacitar. Então a Instituição Escolar tem que se conhecer primeiramente para planejar o como vai inferir junto ao educando dentro da comunidade que esta inserida superando suas limitações e questionamentos, no firme propósito da integração como forma de inclusão. No Aprender a Fazer, entra o dispositivo de se aprender no outro e com o outro e, é na Instituição Escolar que temos o trabalho em grupo, é perfeito para o espaço e sintoniza com todos os objetivos, alem de que traz uma enorme aprendizagem de convivência com resultados riquíssimos quanto ao aspecto éticos profissional, sem esquecer que o trabalho em grupo oportuniza a troca dos saberes essenciais para o crescimento cultural do individuo; já englobando o Aprender a viver juntos e, com isso temos o aprender a ser que retoma a primeira idéia, no aprender a conhecer, esta parte é muito importante se tratando da identidade do educando e de como essa esta sendo constituída na interação do espaço escolar.
Para a escola se requer então:
A pedagogia centrada na criança contribui para evitar o desperdi
cio de recursos e a frustração de esperança, conseqüência fre
quente da má qualidade do ensino e da mentalidade do que “o
que é bom para um é bom para todos”.(UNESCO,1994,p.18).
O que estaria baseada a má qualidade de ensino se tendo como indicador o desperdício de recursos e a frustração da esperança, eixos que se contradizem e desrespeitam a Constituição Cidadã, além de que não convém a Instituição de Ensino fragmentar a educação que é oferecida igualmente a todos de uma forma com que possam interagir com a escola.
Então a Instituição Escolar tem a preocupação com a diferenciação. Diferenciar-se é organizar as interações e as atividades de forma que cada aluno seja tão freqüentemente quanto possível confrontado com as mais fecundas situações didáticas para ele. (Perrenoud, 1995). É essa diferenciação que cria e recria uma nova didática dentro da escola e para uma nova escola a escola inclusiva que tem por objetivo o ensino e a educação do educando com necessidades especiais.
2.1 – Adequações da Estrutura
A estrutura da escola em se tratando do currículo ou do espaço físico tem que ser analisada e atualizada para entrar em conformidade tanto com a Lei como também com as necessidades especiais do educando.
Perrenoud (2000) aponta fatores que impedem a construção do coletivo dentro do contexto educacional como a limitação histórica da autonomia político administrativa do profissional da Educação e o individualismo dela conseqüente, a falta do exercício das competências de comunicação, de negociação, de cooperação, de resolução de conflitos, de planejamento flexível e de integração simbólica a diversidade das personalidades que constituem o grupo de educadores e, até mesmo a presença freqüente da pratica autoritária da direção, ou coordenação do ensino. Uma adequação que se faz necessária para suprir as necessidades especiais do educando e, tem que refletir na estrutura se tratando do acesso com rampas, portas adequadas, sanitários adaptados, quanto também ao pedagógico que a principio pode parecer tarefa meramente do professor mais é interessante e fundamental que seja realizada por todos, para se ter uma escola para todos.
Mas sem duvida que:
É comum em nossas escolas atribuir-se ao ensino a tarefa de mera
transmissão de conhecimentos, sobrecarregar o aluno de conhecimentos
que são decorados sem questionamento, dar somente exercícios
repetitivos, impor externamente a disciplina e usar castigos. Trata-se de
uma prática escolar que empobrece até as boas intenções da Pedagogia
Tradicional que pretendia, com seus métodos, a transmissão da cultura
geral, isto é, das grandes descobertas da humanidade, e a formação do
raciocínio, o treino da mente e da vontade (LIBÂNEO, 1994, p. 65).
Constitui se mais do que uma mera transmissão de conhecimento o atuar da instituição escolar, que vem a ser a própria inclusão do sujeito do processo no processo sem diferenciações partindo da primicia de uma integração de fato e comprometida. A pratica escolar acima de tudo tem o dever de ser mais do que tradicional se tratando da transmissão dos conhecimentos e da cultura, hoje espera se muito além de informações, no quanto que se faz necessário termos cidadãos portadores de uma liberdade conquistada e de uma reflexão critica construída paralelamente no desenvolver de suas habilidades e potencialidades dentro do âmbito escolar.
Nesta perspectiva da escola entende-se:
“profissionais que políticas de informação devem ser pensadas como uma
prioridade para todos os grupos que compõem a sociedade brasileira,
observando-se as demandas e as particularidades de cada contexto.
Tais políticas supõem uma concepção de informação que aposta
na provisoriedade da ciência e no conhecimento do conhecimento
que deve aparecer como necessidade primeira, que serviria de
preparação para enfrentarmos os riscos permanente” ( Morin,2003,p.14)
Entretanto os grupos que compõem a sociedade são os mesmos que contém as crianças com as necessidades especiais, e somente na Instituição Escolar podem encontrar a adequação necessária para o seu desenvolvimento físico e mental. É particularmente proporcional a atuação do educando na escola pela receptividade com que ele usufrui da instituição, e se tem problemas de aprendizagem, torna-se vital o domínio das habilidades e competências que caracterizam a sua faixa etária e que lhe estão a disposição pelo seu organismo.
A GARANTIA DA LEI
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade à segurança e à propriedade”.
Constituição Brasileira, Artº 5º,1988.
O marco principal do conjunto de medidas que determina o foco das agendas internacionais sobre educação tem origem na Conferência Mundial sobre Educação para todos, realizada em Jontien, Tailândia, em 1990. Nesta ocasião, países, incluindo o Brasil, tornaram-se signatários da Declaração sobre Educação para Todos cujas metas preconizam a luta pela “satisfação das necessidades básicas de aprendizagem para todos” (UNESCO,1990,p.4). O referido documento é uma das conquistas se tratando de poder estar aprendendo e ter o direito a uma aprendizagem, essa sem restrições, de conformidade para todos. Essa foi à direção, princípios que foram integrados na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional n.9394/96, que resguarda o capitulo V para as disposições concernentes ao âmbito da Educação Especial. No seu artigo 58, Educação Especial é definida como “[...] a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para o educando portador de necessidades especiais” (BRASIL,1996). Uma lei que vem de encontro ao anseio de muitos, uma proposta de inclusão gerada para a escola, aberta para o contato com as diferenças, não sendo o bastante no convir com as necessidades especiais, que necessitam de inúmeras condições que, de certa forma fogem ao que é propiciado na escola.
De acordo com a Lei 8080/90 Art.3º. “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País”. E no Parágrafo único: “Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem estar físico, mental e social”. E esse bem estar que deve ser buscado e obtido como índice de qualidade de vida para todas as pessoas e principalmente as crianças com necessidades especiais.
Com base na Educação Libertadora idealizada por Paulo Freire (1983), que visa à superação das diversas formas de anulação do sujeito e de suas culturas por meio do desenvolvimento da consciência política, da sensibilidade e da força interna do conjunto de pessoas. É que se pode propor uma intervenção mais efetiva dentro do espaço de inclusão, para todos que atuam nessa área, que dependem dessa inclusão para realmente serem aceitos e compreendidos.
Que esta dentro dos direitos na Constituição Federal no artigo 1º Da Constituição em que são mencionados dos fundamentos que amparam os direitos, de todos os brasileiros, incluindo as pessoas com deficiência: a cidadania e a dignidade. Em que “Cidadania” é a qualidade de cidadão, que vem a ser o individuo que goza de seus direitos civis, políticos, econômicos e sociais numa sociedade, no desempenho de seus deveres para com esta. E “Dignidade” é a honra e a responsabilidade devida a qualquer pessoa provida de cidadania. Devem ser à base de nossa República, a construção de uma sociedade justa e solidaria,reduzindo as desigualdades sociais e regionais, assegurando o bem de todos, defendendo os de qualquer forma de descriminação. Outrossim, lembramos que as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001), defendem a posição de que educação especial é um “processo educacional escolar definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades do educando que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.” (Brasil, 2001,p.69).
Fica evidente que nesse processo pedagógico se conta com o profissional da educação para fazer uma ponte entre o ensino e o educando com as necessidades especiais.
No estudo do PCN sobre a pluralidade cultural indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de compreender a cidadania como participação social e política, adotando atitudes de solidariedade, de cooperação, de repúdio às injustiças e de respeito ao outro. Esse deve ser o embasamento de todos.
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade à segurança e à propriedade”.
Constituição Brasileira, Artº 5º,1988.
O marco principal do conjunto de medidas que determina o foco das agendas internacionais sobre educação tem origem na Conferência Mundial sobre Educação para todos, realizada em Jontien, Tailândia, em 1990. Nesta ocasião, países, incluindo o Brasil, tornaram-se signatários da Declaração sobre Educação para Todos cujas metas preconizam a luta pela “satisfação das necessidades básicas de aprendizagem para todos” (UNESCO,1990,p.4). O referido documento é uma das conquistas se tratando de poder estar aprendendo e ter o direito a uma aprendizagem, essa sem restrições, de conformidade para todos. Essa foi à direção, princípios que foram integrados na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional n.9394/96, que resguarda o capitulo V para as disposições concernentes ao âmbito da Educação Especial. No seu artigo 58, Educação Especial é definida como “[...] a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para o educando portador de necessidades especiais” (BRASIL,1996). Uma lei que vem de encontro ao anseio de muitos, uma proposta de inclusão gerada para a escola, aberta para o contato com as diferenças, não sendo o bastante no convir com as necessidades especiais, que necessitam de inúmeras condições que, de certa forma fogem ao que é propiciado na escola.
De acordo com a Lei 8080/90 Art.3º. “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País”. E no Parágrafo único: “Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem estar físico, mental e social”. E esse bem estar que deve ser buscado e obtido como índice de qualidade de vida para todas as pessoas e principalmente as crianças com necessidades especiais.
Com base na Educação Libertadora idealizada por Paulo Freire (1983), que visa à superação das diversas formas de anulação do sujeito e de suas culturas por meio do desenvolvimento da consciência política, da sensibilidade e da força interna do conjunto de pessoas. É que se pode propor uma intervenção mais efetiva dentro do espaço de inclusão, para todos que atuam nessa área, que dependem dessa inclusão para realmente serem aceitos e compreendidos.
Que esta dentro dos direitos na Constituição Federal no artigo 1º Da Constituição em que são mencionados dos fundamentos que amparam os direitos, de todos os brasileiros, incluindo as pessoas com deficiência: a cidadania e a dignidade. Em que “Cidadania” é a qualidade de cidadão, que vem a ser o individuo que goza de seus direitos civis, políticos, econômicos e sociais numa sociedade, no desempenho de seus deveres para com esta. E “Dignidade” é a honra e a responsabilidade devida a qualquer pessoa provida de cidadania. Devem ser à base de nossa República, a construção de uma sociedade justa e solidaria,reduzindo as desigualdades sociais e regionais, assegurando o bem de todos, defendendo os de qualquer forma de descriminação. Outrossim, lembramos que as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001), defendem a posição de que educação especial é um “processo educacional escolar definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades do educando que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.” (Brasil, 2001,p.69).
Fica evidente que nesse processo pedagógico se conta com o profissional da educação para fazer uma ponte entre o ensino e o educando com as necessidades especiais.
No estudo do PCN sobre a pluralidade cultural indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de compreender a cidadania como participação social e política, adotando atitudes de solidariedade, de cooperação, de repúdio às injustiças e de respeito ao outro. Esse deve ser o embasamento de todos.
Implicações Familiares.
O lócus da residência familiar necessita de manutenção, óbvio como em qualquer outro lugar. Para que se possa ter um ambiente limpo, que é importante devido a inúmeras doenças causadas por bactérias e fungos e, também se trata de um bem, ter sua residência em condições que outras pessoas adentrem e se sintam confortáveis. Não deve haver em hipótese alguma, a discriminação da pessoa que faz o serviço domestico, quanto do próprio serviço, sendo que os dois são importantes, a pessoa que realiza o trabalho e o trabalho realizado. O que podemos, de certo, refletir sobre a forma que se apresenta a atividade a ser feita. Porque primeiro as pessoas não devem viver devido às condições sociais, em ambientes sujos e mal cheirosos. Compreendendo que no lugar reside uma família, então se trata da pratica de incentivar que todos contribuam para a manutenção do local. Visto de a prioridade ser a higiene, a preservação do local, para se manter o bem estar de todos e afastar a hipóteses de doenças comuns a falta de higiene, a poluição ambiental. Sendo as tarefas definidas, há também de se organizar para que não haja prejuízos no processo de escolarização e no direito ao lazer, não só da criança, mas de todos os familiares. Outro fator importante é o controle e a responsabilidade. Exemplo; se toma água, lava-se após o uso o copo, para não acumular, a isso podemos nomear de “Responsabilidade de uso”, usou limpou, abriu fechou, acendeu apagou, etc. dessa forma já estamos inserindo no educando a consciência de que temos que preservar o planeta, então começamos pelo simples, notoriamente urgente “preservar a água”, primeiro em casa para que outras gerações possam usufruir. Então constituímos a “ Política Familiar”, uma forma de educar, que muito vai auxiliar quando a criança for para a escola, já com noções de respeito e responsabilidade, podendo dessa forma utilizar melhor o lócus da escola, dos materiais escolares, da aula, etc. Concluindo é importante para se ter o CIDADÃO CONSCIENTE que ele saiba de sua importância, seu papel na família, que pode e deve colaborar para o bem de todos, isso só o valoriza como pessoa. Que o fato de a família não dispor de empregados que façam o serviço domestico, não a rebaixa ou humilha, mas a prepara para o futuro em que não teremos mais pessoas para os chamados serviços domésticos, aonde cada um terá que ser responsável pelo seu próprio bem estar. Como acontece em países que disponibilizam o serviço para lavar roupas em máquinas, você coloca o valor pelo tanto de roupa, aguardando no local e, volta para sua casa com a roupa lavada e enxuta. Não ter pessoas para esses serviços e, o fato das pessoas procurarem o serviço publico não as envergonham como cidadãos. Abrangendo o assunto em uma perspectiva contextualizada, não se pode negar o fato do abuso, mas sem desprezar o aspecto da necessidade do serviço domestico dentro da família. Então uma forma de se atenuar o processo é a “Política Familiar”, com a “Responsabilidade de Uso”, a “Responsabilidade de controle” e, a “Função e Importância da Família”, que se estende a seus membros, limitando-se assim com esse trabalho de se criar a “Política Familiar” a imposição arbitraria por conta de só um membro da família, que controla a função e o desempenho de todos. Apoiando que a Instituição Familiar precisa de bases, regras e de um processo de desenvolvimento como qualquer outra instituição.
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