As transfromações nos dias de hoje são tão rápidas que o ponto de partida da compreensão é a mudança e não a permanência.
Nossas palavras de ordem estão em desordem.
A necessidade de atualização dos compromissos a serem assumidos, submetida ao desenvolvimento de valores inerentes aos interesses do mercado, associa-se a qualidade de vida ao consumo e à acumulação de capital; considera-se a ampliação das vantagens individuais como um direito de quem foi bem sucedido no mercado competitivo.
No campo educacional, percebemos que a escola não é imune a essa lógica da eficiência e da competição.
Uma educação como um bem, compravel vendido ao consumidor no mercado educacional, justificando a competição como lógica interna das instituições educacionais.
Isso requer um processo educativo que problematize a natureza politica da educação ao realizar a sua função social de democratização do conhecimento.
A conscientização necessária no desenvolvimento da crítica lógica social hegemônica excludente é conceito fundante da politica da educação da obra de Paulo Freire.
Um processo de criticização das relações homem mundo, essencial para a assunção do comprometimento humano frente ao contexto histórico social, essa possibilidade está relacionada à práxis humana.
Um processo de fazer e refazer o mundo, dentro de possibilidades concretas, fazendo e refazendo também a si mesmo.
Para tanto exige uma ação reflexão em movimento constante de superação da posição ingênua frente à realidade.
Resultando em um comprometimento que não trás consigo um ato passivo, mas sim implica o conhecimento critico da realidade, isso significa que não só a consciência dessa realidade como também a consciência da capacidade do próprio sujeito em transformá-la. Então a conscientização exige o engajamento da ação numa perspectiva transformadora.
Importa considerar a atualidade da reflexão de Freire em torno dos saberes necessários à pratica educativa (1996), de modo organicamente articulados, contribuem no processo de conscientização em que se deflagram práticas pedagógicas resistentes à fabricação da universalidade da ética de mercado, na luta pela consolidação da ética universal do ser humano, na perspectiva de sua humanização.
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E essa luta dura até hoje com essas incógnitas da nossa educação, onde teremos uma prática docente na perspectiva humanitária? Abraços, muito legal seu blog, visita o meu estou na fase iniciante. Prof. Doroteu Junior
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