Pessoas Preciosas
Precisamos das Pessoas Preciosas
Hão de ser mais que cuidadas
Para que não nos falte na vida
Porque são muito amadas.
Todo cuidado é pouco
Para que elas não se calem. São as que conseguem com
Seu silencio nos tocar a alma
E congelar nosso coração.
Mas são nos muito caras
E sem elas não sabemos viver
Elas se sucumbem a sua dor sozinhas.
Multiplicam amor sem dividir a dor.
Estas pessoas são abundantemente boas
Cuidam de todos ao seu redor
Mas se deixam, e acabam
Por deixar um vazio em nós...
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
terça-feira, 10 de abril de 2012
AS FACES DE CHICO ANÍSIO
Uma trajetória que construiu
Identidades com sua diversidade
Em se tratando de personagens
Interpretando o povo de uma cidade
Irrigando a todos com a piada
Ao mundo transmitiu amabilidade.
Soube criar um humor e divertiu
Uma coleta de historias de imagem
De vida estrelada e contada
Do talento cômico a margem
Das características polemicas
Deixando a essência da aprendizagem.
Bastava Chico estar presente
Que a ele acompanhava
Um personagem ilustre
Que a todos encantava
Como pode um mortal
Ter o poder que fascinava.
Todo carinho ao Chico
As notáveis figuras interpretadas
De tantos risos e tantas alegrias
Por seu mestre conquistadas
O ato e efeito daquele que ama
Em sua profissão imortalizada.
Toda graça surtiu
Jamais deixara de existir
Guardada no coração suas faces
Com certeza vai emergir
É realidade ou ficção
O público não vai discernir.
Identidades com sua diversidade
Em se tratando de personagens
Interpretando o povo de uma cidade
Irrigando a todos com a piada
Ao mundo transmitiu amabilidade.
Soube criar um humor e divertiu
Uma coleta de historias de imagem
De vida estrelada e contada
Do talento cômico a margem
Das características polemicas
Deixando a essência da aprendizagem.
Bastava Chico estar presente
Que a ele acompanhava
Um personagem ilustre
Que a todos encantava
Como pode um mortal
Ter o poder que fascinava.
Todo carinho ao Chico
As notáveis figuras interpretadas
De tantos risos e tantas alegrias
Por seu mestre conquistadas
O ato e efeito daquele que ama
Em sua profissão imortalizada.
Toda graça surtiu
Jamais deixara de existir
Guardada no coração suas faces
Com certeza vai emergir
É realidade ou ficção
O público não vai discernir.
sábado, 31 de março de 2012
Mergulho
As experiências de vida são mesmo de repente na nossa estrada, sempre precisamos de certa forma do outro e acabamos por não conseguir viver mergulhados em nós mesmos. Acabamos cedendo aos problemas dos outros e as nossas preocupações que nos ocupam muito. Uns refugiam, seria o mergulho dentro dos pensamentos, mas isso depende do momento, do ambiente, quem sabe até da saudade, da maturidade..
Tudo a gente faz procurando a paz, seja ela no nosso espaço, seja no nosso interior para podermos ficar mais perto de sentimentos vindos da alma do coração.
Se não sabemos o que fazer, o primeiro ato é o voluntario e depois parte-se para a reflexão vinda das experiências, de mergulhos mais profundos, de uma entrega para um mergulho de resgate de tudo de bom que se puder buscar ou reivindicar.
Desatar o nó que se dá em nossos caminhos, muitas vezes parece impossível, no fundo são apenas desafios para nos instigar a ir cada vez mais em frente. Por pior que nos possa parecer o recuar ainda é a pior alternativa em qualquer campo de guerra. Se tratando que damos as costas ao que deve ser encarado de frente.
A comunicação interna quando flui por si só, transforma a pessoa, no sentido que quanto mais se conhece a si próprio pode realmente se gostar.
Tudo a gente faz procurando a paz, seja ela no nosso espaço, seja no nosso interior para podermos ficar mais perto de sentimentos vindos da alma do coração.
Se não sabemos o que fazer, o primeiro ato é o voluntario e depois parte-se para a reflexão vinda das experiências, de mergulhos mais profundos, de uma entrega para um mergulho de resgate de tudo de bom que se puder buscar ou reivindicar.
Desatar o nó que se dá em nossos caminhos, muitas vezes parece impossível, no fundo são apenas desafios para nos instigar a ir cada vez mais em frente. Por pior que nos possa parecer o recuar ainda é a pior alternativa em qualquer campo de guerra. Se tratando que damos as costas ao que deve ser encarado de frente.
A comunicação interna quando flui por si só, transforma a pessoa, no sentido que quanto mais se conhece a si próprio pode realmente se gostar.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
As Palavras
Palavras são fontes de magia, quando expressam sentimentos e, fazem brotar sem ação nenhuma , só através do som, uma emoção.
E dão ordens, se acatadas ou não, depende para quem são.
As vezes melhor seria, Obedecer, outras é impossível, mesmo querendo, ceder...
Como também nas palavras se contam as lembranças, mesmo se for o ontem, e hoje é passado. Só com palavras voltamos, no tempo e revivemos, todo aquele momento...
As palavras falam da infame, do diz que me disse.
Trazem em si, um apontamento , que nem é bom nem ruim, causa um certo constrangimento.
É inevitável vem a fantasia.
É com palavras que se apresenta o idioma. As vezes não a entendemos se estamos na limítrofe. Nossa mente não capta, no entanto se vem melodiosa de certo nos acomoda.
Mas ainda são as palavras, grandes criadoras, detentoras da verdade. Sabias, a rorejar pensamentos, outras vezes são elas que nos fazem sorrir ou chorar.
Emocionam, encantam, podem portanto congestionar o coração da gente em que se fica com aquelas palavras que nos foram faladas como sendo julgadoras do soer.
E dão ordens, se acatadas ou não, depende para quem são.
As vezes melhor seria, Obedecer, outras é impossível, mesmo querendo, ceder...
Como também nas palavras se contam as lembranças, mesmo se for o ontem, e hoje é passado. Só com palavras voltamos, no tempo e revivemos, todo aquele momento...
As palavras falam da infame, do diz que me disse.
Trazem em si, um apontamento , que nem é bom nem ruim, causa um certo constrangimento.
É inevitável vem a fantasia.
É com palavras que se apresenta o idioma. As vezes não a entendemos se estamos na limítrofe. Nossa mente não capta, no entanto se vem melodiosa de certo nos acomoda.
Mas ainda são as palavras, grandes criadoras, detentoras da verdade. Sabias, a rorejar pensamentos, outras vezes são elas que nos fazem sorrir ou chorar.
Emocionam, encantam, podem portanto congestionar o coração da gente em que se fica com aquelas palavras que nos foram faladas como sendo julgadoras do soer.
domingo, 22 de janeiro de 2012
RESIGNIFICANDO A PRÁTICA DOCENTE
É verídico que os governos não tem investido na formação dos professores, bem como na sua qualificação e conseqüente valorização. Hoje os discentes tem acesso a diversos tipos de mídia eletrônica, que vem de encontro a uma metodologia de ensino defasada e a professores sem uma atualização continuada e com uma formação defasada se levando em consideração o ritmo do atual contexto. Se, por acaso, detectamos alguns limites, devemos segundo nos aponta Perrenoud :”agir de forma a buscar o desenvolvimento das competências que ainda não construímos”.(pag.151).
Resgatar a auto estima dos professores é primordial para se estabelecer uma educação com qualidade, oferecendo condições dignas de trabalho para serem respeitados pela sociedade e admirados por seus alunos. Tendo a educação como um instrumento fundamental para a mudança da realidade e também para defrontarmos com ela, cabe reformular os métodos de ensino, para readquirir e exercer a efetiva função de docência.
Segundo Paulo Freire (2004):
O professor que não leve a sério a sua formação, que
não estude,que não se esforce para estar à altura de
sua tarefa não tem força moral para coordenar as
atividades de sua classe. (...) o que quero dizer é que a
incompetência profissional desqualifica a
autoridade do professor. (pag.92).
Atuando com a mídia, a tecnologia que nos cercam, contra cenando com a velocidade com que tudo muda, verifica-se que o discente não absorve mais ensinamentos com o tipo de aula que ainda se mantém apenas tendo como “suporte “ o quadro-negro e o giz manejado pelo professor.
É assim que Morin, considera uma das vocações essenciais da educação do futuro será o exame e o estudo da complexidade humana. (pag.61) Para tanto se faz necessário uma nova metodologia de ensino que conquiste o interesse do educando e o faça querer participar w construir o seu conhecimento. Cabe ao professor a criatividade contendo um volume de informações significativas e coerentes com a realidade do aluno. O papel do educador é ser atuante, eficaz e pertinente para compreender as informações e com um método coerente aos discentes com a finalidade de que ao termino do ano letivo adquirirão conhecimento consistente e o mesmo poderá ser utilizado no decorrer de suas vidas. Segundo Gadotti (2004), a perspectiva de uma escola crítica e criativa impõem-se gradativamente como condição de uma escola competente e comprometida com a mudança social (pag.70). É para essa escola que o professor deve preparar-se para atuar ativamente em todos os aspectos estruturando a sua prática de forma a se avaliar em uma postura reflexiva e crítica.
Uma alteração nas políticas públicas deveria ser precedida de uma ampla avaliação da aplicação das diretrizes nelas contidas, a avaliação de certo tem que partir da escola como um todo, e em suas menores partes montando o quebra cabeça de forma que a figura montada seja o retrato de uma nova sociedade.
Freire (1992) sob esse viés descreve que a teoria deve ser adequada a pratica cotidiana do professor, que passa a ser um modelo influenciador de seus educando. Sendo que a prática da crítica deve estar ao lado da valorização das emoções.
Resgatar a auto estima dos professores é primordial para se estabelecer uma educação com qualidade, oferecendo condições dignas de trabalho para serem respeitados pela sociedade e admirados por seus alunos. Tendo a educação como um instrumento fundamental para a mudança da realidade e também para defrontarmos com ela, cabe reformular os métodos de ensino, para readquirir e exercer a efetiva função de docência.
Segundo Paulo Freire (2004):
O professor que não leve a sério a sua formação, que
não estude,que não se esforce para estar à altura de
sua tarefa não tem força moral para coordenar as
atividades de sua classe. (...) o que quero dizer é que a
incompetência profissional desqualifica a
autoridade do professor. (pag.92).
Atuando com a mídia, a tecnologia que nos cercam, contra cenando com a velocidade com que tudo muda, verifica-se que o discente não absorve mais ensinamentos com o tipo de aula que ainda se mantém apenas tendo como “suporte “ o quadro-negro e o giz manejado pelo professor.
É assim que Morin, considera uma das vocações essenciais da educação do futuro será o exame e o estudo da complexidade humana. (pag.61) Para tanto se faz necessário uma nova metodologia de ensino que conquiste o interesse do educando e o faça querer participar w construir o seu conhecimento. Cabe ao professor a criatividade contendo um volume de informações significativas e coerentes com a realidade do aluno. O papel do educador é ser atuante, eficaz e pertinente para compreender as informações e com um método coerente aos discentes com a finalidade de que ao termino do ano letivo adquirirão conhecimento consistente e o mesmo poderá ser utilizado no decorrer de suas vidas. Segundo Gadotti (2004), a perspectiva de uma escola crítica e criativa impõem-se gradativamente como condição de uma escola competente e comprometida com a mudança social (pag.70). É para essa escola que o professor deve preparar-se para atuar ativamente em todos os aspectos estruturando a sua prática de forma a se avaliar em uma postura reflexiva e crítica.
Uma alteração nas políticas públicas deveria ser precedida de uma ampla avaliação da aplicação das diretrizes nelas contidas, a avaliação de certo tem que partir da escola como um todo, e em suas menores partes montando o quebra cabeça de forma que a figura montada seja o retrato de uma nova sociedade.
Freire (1992) sob esse viés descreve que a teoria deve ser adequada a pratica cotidiana do professor, que passa a ser um modelo influenciador de seus educando. Sendo que a prática da crítica deve estar ao lado da valorização das emoções.
EXPERIÊNCIAS DE MESTRE
A formação do profissional está em permanente processo de construção. Ela é engendrada em diferentes momentos e espaços. Em que imprime no docente experiências, que são refletidas no seu ser e no seu desempenho, e tudo que lhe implica.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar ao educador:
“a reconstrução de suas identidades, estimulando o
a uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça
aos professores os meios de um pensamento
autônomo e que facilite as dinâmicas de
autoformação participada. Estar em formação
implica um investimento pessoal, um trabalho livre
e criativo sobre percursos e os projetos próprios,
com vista à construção de uma identidade, que é
também uma identidade profissional”.
(Nóvoa,1995,pag.123)
Uma constante reconstrução é o que nos propõem a própria experiência instigando ao trabalho de observar, construir, aplicar, avaliar e então desenvolver. Mas para que seja autônomo o professor precisa que seu espaço seja respeitado por todos. E que para poder ser mestre tenha como investir na sua capacitação e possa também dispor de condições para se identificar como ser humano e como profissional.
Morin (2005) explicita a necessidade da introspecção, ter a prática mental do auto exame, estar pré disposto a mutua compreensão, ”o auto-exame crítico permite que nos descentremos em relação a nós mesmos e, por conseguinte, que reconheçamos e julguemos nosso egocentrismo. Permite que não assumamos a posição de juiz de todas as coisas”. (p.100)
A reflexão, ou melhor, o auto-exame é uma exigência, para a necessária mudança radical do modelo de formação e atuação do educador. A massificação dos sistemas de educação, a urbanização acelerada trazendo em seu contexto a favelização, as instituições que se modificaram com o tempo ou se inclinaram as divergências como a família, a igreja e a escola, trazendo novos desafios ao docente no seu trabalho.
Nas palavras do professor Ari Araujo Rodrigues, temos professores e professores. Na maioria das vezes somos presos ao passado. Não acompanhamos as inovações, modernidade e evolução dos tempos. Ainda somos profissionais que trabalham a reprodução de técnicas e idéias, nada se cria nada se transforma. Hoje devemos utilizar técnicas e idéias já formuladas para o aprendizado e delas criar novas formas e experimentos que contribuam para o desenvolvimento do conhecimento. A pratica docente no contexto atual deve ser mais ousada, diferente de tudo que já vimos até o momento. O professor tem que transformar sua sala de aula em um laboratório de ensaios e experimentos, ativando as idéias e criatividade dos alunos.
Que vem de encontro com Gadotti, “o professor seria essa árvore facilmente substituível, que coloca a função acima da pessoa, submisso ao papel social da profissão.” (Gadotti, 2004. pag.55)
O professor José Julio Badessa pondera que, o docente se tornou “empresário educacional”, o discente “clientela educacional”. Estamos em desequilíbrio, temos que adequar nosso perfil e “modus operandi” para atender a contento o novo “cidadão cliente” que tecnologicamente falando traz consigo um cabedal cibernético diferenciado. Corramos para alcançá-los.
Freire (1992) articula um objetivo para a educação em favor de uma sociedade mais justa e igualitária, de uma formação crítica e consciente aos educando. O que nos coloca a questionar a realidade vivida.
A professora Fernanda Thomazello Lopes Faria enfatiza o que realmente deveria ser mudado seria tornar os textos pedagógicos em realidade, onde os educando seriam mais autônomos e vivenciando experiências que muitas vezes nem pensavam em casa.
Que reflete a posição de Morin:
(...) a ética propriamente humana, ou seja, a
Antropo-ética, deve ser considerada com a
Ética da cadeia de três termos individuo/
Sociedade/espécie, de onde emerge nossa
Consciência e nosso espírito propriamente
Humano. (Morin,2005,pag.106)
Os novos desafios seriam para o professor Rodrigues, acompanhar a velocidade com que as informações chegam até as pessoas, acompanhar a evolução da ciência, tecnologia e humana. Aceitar que uma sociedade versada na ciência pode escolher qual vai ser o seu destino de forma responsável.
Conforme Nóvoa (1991), “Aqui reside toda a ambigüidade e toda a importância da profissão docente: agentes culturais, eles são também, inevitavelmente, agentes políticos.” (p.123-24).
Em se falando de desafios o professor Badessa coloca que é preciso compreender a dinâmica do ser humano como elemento de integração do conhecimento relativo à geração “Y”, geração esta que desafia os educadores de uma forma sem precedentes na historia da educação. Aprender a aprender, tentativas, erros e acertos, serão que nós educadores não temos esses “programas” em caráter de latência intrínseco ao nosso ser? Observamos a nós mesmos quantas surpresas surgirão...
É o que explica Gadotti:
“O educador é aquele que emerge junto com os
Seus educando desse mundo vivido de forma
Impessoal. Educar é tornar e tornar-se pessoa.
(Gadotti,2004.pag.50).
Para citar desafios a professora Faria cita que nos tornamos profissionais mais valorizados onde realmente passamos a base da formação, educação, ou seja, somos o alicerce de tudo e não poderíamos ser rotulados como incapacitados para tal.
Nessa perspectiva encontramos Freire (1992), que consegue condensar de uma forma simples, mas permeada de significados vários sentimentos no espaço do docente, para tanto o autor enfatiza a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa, sem a qual a teoria pode se tornar apenas discurso e a prática uma reprodução alienada, sem questionamentos.
Antônio Nóvoa (1995) observa que a formação continuada deve possibilitar ao educador:
“a reconstrução de suas identidades, estimulando o
a uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça
aos professores os meios de um pensamento
autônomo e que facilite as dinâmicas de
autoformação participada. Estar em formação
implica um investimento pessoal, um trabalho livre
e criativo sobre percursos e os projetos próprios,
com vista à construção de uma identidade, que é
também uma identidade profissional”.
(Nóvoa,1995,pag.123)
Uma constante reconstrução é o que nos propõem a própria experiência instigando ao trabalho de observar, construir, aplicar, avaliar e então desenvolver. Mas para que seja autônomo o professor precisa que seu espaço seja respeitado por todos. E que para poder ser mestre tenha como investir na sua capacitação e possa também dispor de condições para se identificar como ser humano e como profissional.
Morin (2005) explicita a necessidade da introspecção, ter a prática mental do auto exame, estar pré disposto a mutua compreensão, ”o auto-exame crítico permite que nos descentremos em relação a nós mesmos e, por conseguinte, que reconheçamos e julguemos nosso egocentrismo. Permite que não assumamos a posição de juiz de todas as coisas”. (p.100)
A reflexão, ou melhor, o auto-exame é uma exigência, para a necessária mudança radical do modelo de formação e atuação do educador. A massificação dos sistemas de educação, a urbanização acelerada trazendo em seu contexto a favelização, as instituições que se modificaram com o tempo ou se inclinaram as divergências como a família, a igreja e a escola, trazendo novos desafios ao docente no seu trabalho.
Nas palavras do professor Ari Araujo Rodrigues, temos professores e professores. Na maioria das vezes somos presos ao passado. Não acompanhamos as inovações, modernidade e evolução dos tempos. Ainda somos profissionais que trabalham a reprodução de técnicas e idéias, nada se cria nada se transforma. Hoje devemos utilizar técnicas e idéias já formuladas para o aprendizado e delas criar novas formas e experimentos que contribuam para o desenvolvimento do conhecimento. A pratica docente no contexto atual deve ser mais ousada, diferente de tudo que já vimos até o momento. O professor tem que transformar sua sala de aula em um laboratório de ensaios e experimentos, ativando as idéias e criatividade dos alunos.
Que vem de encontro com Gadotti, “o professor seria essa árvore facilmente substituível, que coloca a função acima da pessoa, submisso ao papel social da profissão.” (Gadotti, 2004. pag.55)
O professor José Julio Badessa pondera que, o docente se tornou “empresário educacional”, o discente “clientela educacional”. Estamos em desequilíbrio, temos que adequar nosso perfil e “modus operandi” para atender a contento o novo “cidadão cliente” que tecnologicamente falando traz consigo um cabedal cibernético diferenciado. Corramos para alcançá-los.
Freire (1992) articula um objetivo para a educação em favor de uma sociedade mais justa e igualitária, de uma formação crítica e consciente aos educando. O que nos coloca a questionar a realidade vivida.
A professora Fernanda Thomazello Lopes Faria enfatiza o que realmente deveria ser mudado seria tornar os textos pedagógicos em realidade, onde os educando seriam mais autônomos e vivenciando experiências que muitas vezes nem pensavam em casa.
Que reflete a posição de Morin:
(...) a ética propriamente humana, ou seja, a
Antropo-ética, deve ser considerada com a
Ética da cadeia de três termos individuo/
Sociedade/espécie, de onde emerge nossa
Consciência e nosso espírito propriamente
Humano. (Morin,2005,pag.106)
Os novos desafios seriam para o professor Rodrigues, acompanhar a velocidade com que as informações chegam até as pessoas, acompanhar a evolução da ciência, tecnologia e humana. Aceitar que uma sociedade versada na ciência pode escolher qual vai ser o seu destino de forma responsável.
Conforme Nóvoa (1991), “Aqui reside toda a ambigüidade e toda a importância da profissão docente: agentes culturais, eles são também, inevitavelmente, agentes políticos.” (p.123-24).
Em se falando de desafios o professor Badessa coloca que é preciso compreender a dinâmica do ser humano como elemento de integração do conhecimento relativo à geração “Y”, geração esta que desafia os educadores de uma forma sem precedentes na historia da educação. Aprender a aprender, tentativas, erros e acertos, serão que nós educadores não temos esses “programas” em caráter de latência intrínseco ao nosso ser? Observamos a nós mesmos quantas surpresas surgirão...
É o que explica Gadotti:
“O educador é aquele que emerge junto com os
Seus educando desse mundo vivido de forma
Impessoal. Educar é tornar e tornar-se pessoa.
(Gadotti,2004.pag.50).
Para citar desafios a professora Faria cita que nos tornamos profissionais mais valorizados onde realmente passamos a base da formação, educação, ou seja, somos o alicerce de tudo e não poderíamos ser rotulados como incapacitados para tal.
Nessa perspectiva encontramos Freire (1992), que consegue condensar de uma forma simples, mas permeada de significados vários sentimentos no espaço do docente, para tanto o autor enfatiza a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa, sem a qual a teoria pode se tornar apenas discurso e a prática uma reprodução alienada, sem questionamentos.
EPISTEMOLOGIA DO TRABALHO EDUCATIVO
O trabalho docente requer reter experiências práticas, para conhecê-las, compreende-las e dessa forma fazer a extensão necessária entre a teoria e a pratica. O conhecimento empregado além da definição, de uma classificação, de uma descrição e da correlação dos fenômenos da realidade social. É uma tarefa de o educador explicitar as problemáticas sociais concretas e contextualizá-las, para tanto desmistificar pré noções e preconceitos que sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas para uma transformação social.
Essa posição não prescinde da postura dialógica que
Deve ser mantida entre alunos e professores, mas
Ataca o “puro vai-e-vem de perguntas e respostas.
(Paulo Freire,1996).
Sublinha se aqui a relação do educador com o saber, nisso implica o envolvimento dos educando. Saber-ser requer ouvir o aluno, uma competência transversal, entretanto necessária no trabalho educativo. O domínio de conteúdo, de autoconfiança e de reconhecimento, pelo educador, de seus próprios obstáculos epistemológicos e idéias alternativas, retrata o despreparo do decente quando questionado pelo discente, e não sabe lhe responder. Usa de concepções alternativas ou de algum raciocínio de momento que produza uma resposta. Deseja-se um professor que se dirija pelos princípios norteadores da UNESCO para a Educação do Século XXI: Aprender a conhecer, unindo teoria e prática. Aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser. É necessário garantir aos educadores competência para essa atuação para que estes tenham condições de implantar a proposta da escola em uma direção que dê margem ao social. Isso requer não só o domínio de conteúdos, bem como de metodologias adequadas à aplicação desses conteúdos, sendo que não basta ter objetivos e diretrizes claros da política educacional, se esse corpo de conhecimento, não for trabalhado na formação do educador. A capacitação é, portanto, aqui entendida enquanto processo de ação-reflexão-ação de forma a possibilitar ao educador analisar a sua prática referendada por um corpo teórico que a explica e possibilita repensá-la, ou seja, é a formação reflexiva, enfatizada por Antônio Nóvoa (1995).
É dentro dessa perspectiva que encontramos o professor educador que é sujeito do processo tanto quanto o educando, mas que para isso é necessária a relação horizontal entre discente e docente em um espaço que flua o dialogo em sua forma de captar e transmitir o conhecimento em uma produção conjunta. Então o professor se estabelece como mediador entre o saber elaborado e o conhecimento a ser produzido. Refletir com os alunos sobre as estruturas de um determinado espaço social atentando para o fato de que variam de uma sociedade para outra e numa mesma sociedade, enquanto tendem a refletir as condições econômicas, políticas, sociais e culturais das sociedades em um determinado contexto, estando sempre em construção, entretanto o cenário ideal não existe em nenhuma parte do mundo. (Freire, 2005).
É nessa proposta de humanização do professor como norteador do processo sócio-educativo, com o intuito de construir uma consciência critica com relação à realidade social vivida, que tomamos consciência com a leitura do livro Pedagogia Libertadora de Paulo Freire (1992), uma chama para acender em nossos corações.
Essa posição não prescinde da postura dialógica que
Deve ser mantida entre alunos e professores, mas
Ataca o “puro vai-e-vem de perguntas e respostas.
(Paulo Freire,1996).
Sublinha se aqui a relação do educador com o saber, nisso implica o envolvimento dos educando. Saber-ser requer ouvir o aluno, uma competência transversal, entretanto necessária no trabalho educativo. O domínio de conteúdo, de autoconfiança e de reconhecimento, pelo educador, de seus próprios obstáculos epistemológicos e idéias alternativas, retrata o despreparo do decente quando questionado pelo discente, e não sabe lhe responder. Usa de concepções alternativas ou de algum raciocínio de momento que produza uma resposta. Deseja-se um professor que se dirija pelos princípios norteadores da UNESCO para a Educação do Século XXI: Aprender a conhecer, unindo teoria e prática. Aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser. É necessário garantir aos educadores competência para essa atuação para que estes tenham condições de implantar a proposta da escola em uma direção que dê margem ao social. Isso requer não só o domínio de conteúdos, bem como de metodologias adequadas à aplicação desses conteúdos, sendo que não basta ter objetivos e diretrizes claros da política educacional, se esse corpo de conhecimento, não for trabalhado na formação do educador. A capacitação é, portanto, aqui entendida enquanto processo de ação-reflexão-ação de forma a possibilitar ao educador analisar a sua prática referendada por um corpo teórico que a explica e possibilita repensá-la, ou seja, é a formação reflexiva, enfatizada por Antônio Nóvoa (1995).
É dentro dessa perspectiva que encontramos o professor educador que é sujeito do processo tanto quanto o educando, mas que para isso é necessária a relação horizontal entre discente e docente em um espaço que flua o dialogo em sua forma de captar e transmitir o conhecimento em uma produção conjunta. Então o professor se estabelece como mediador entre o saber elaborado e o conhecimento a ser produzido. Refletir com os alunos sobre as estruturas de um determinado espaço social atentando para o fato de que variam de uma sociedade para outra e numa mesma sociedade, enquanto tendem a refletir as condições econômicas, políticas, sociais e culturais das sociedades em um determinado contexto, estando sempre em construção, entretanto o cenário ideal não existe em nenhuma parte do mundo. (Freire, 2005).
É nessa proposta de humanização do professor como norteador do processo sócio-educativo, com o intuito de construir uma consciência critica com relação à realidade social vivida, que tomamos consciência com a leitura do livro Pedagogia Libertadora de Paulo Freire (1992), uma chama para acender em nossos corações.
Assinar:
Postagens (Atom)