Esse fato me chamou atenção, quando fomos juntas ao teatro, e assim sem nenhum constrangimento, minhas amigas começaram a falar sobre me “acompanhar”, a dificuldade, porque eu chamo para comer um pastel, logo ali, e então o logo ali se trona muito distante.
Percebi que a nossa noção de distância, não são iguais, o que eu acho que é perto, para elas não é tão perto assim.
E elas se sentem traídas pela minha pessoa por irem, sabendo que vão andar, porque eu gosto de andar. Mas, contudo, me senti realizada como pessoa, que apesar de ser difícil, me acompanhar, elas vão porque não se arrependem, são minhas amigas e confiam na minha pessoa. No fundo elas sabem que não vou levá-las a um lugar ruim, elas sabem que vale a pena, acreditam no meu bom senso.
Por isso a reclamação delas soa aos meus ouvidos como congratulações. Passo a me reconhecer, nesta visão com base na fala das amigas, desenho me como uma anda rilha como a ressalva a onde piso, os amigos podem me seguir, que a planta dos meus pés tem bons destinos. O caminho pode ser difícil, mas o caminhar é seguro, porque leva ao lugar que quero chegar com meus amigos.
Agora vou observar mais, quando minhas amigas estiverem falando da minha pessoa, para poder descobrir, ou me conscientizar da pessoa que sou e como sou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário